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A pandemia do Covid-19 está a causar um enorme impacto na economia portuguesa. Para Bruno Bobone, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), no imediato, o mais grave é a questão financeira.
O presidente da CCIP refere que o “dinheiro é o ar das empresas” e esse não pode faltar em momentos como o que vivemos agora. Ninguém tem consciência do que vamos viver, nem o que vai acontecer e acredita que o Governo tomou as medidas necessárias, apesar de considerar prematuro o Estado de Emergência – já que vai permitir que, por exemplo, algumas empresas possam cancelar contratos.
Bruno refere a importância de as linhas de crédito chegarem efetivamente às empresas, o mais rápido possível, já que o vírus pode vir a contagiar não só as pessoas como as empresas.
A economia portuguesa que irá demorar tempo a “curar-se” desta pandemia e se não forem já tomadas as medidas necessárias, poderá levar 4 a 5 anos a recompor-se.
A restauração e os serviços estão a ser os setores mais afetados e é preciso ter em conta que geram vários postos de trabalho. Bruno Bobone refere mesmo que a restauração vive uma situação “de calamidade” e que é preciso ajudar esses empresários a voltarem a viver logo a seguir à crise.
O teletrabalho pode ser uma solução assim como as entregas ao domicílio. Para já, a CCIP diz estar em contacto direto com o Ministro da Economia para encontrar soluções para as empresas nacionais.
Bruno apela ainda aos meios de comunicação social que não instalem a “pandemia do medo” e que transmitam também mensagens positivas e não relacionadas com o coronavírus.
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