O futuro da televisão numa sociedade de écrans

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A opinião de Aberto Rui Pererira
O futuro da televisão numa sociedade de écrans
18 de Outubro de 2019
O futuro da televisão numa sociedade de écrans
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O futuro da televisão numa sociedade de écrans
Alberto Rui Pereira
CEO IPG Mediabrands Portugal

A televisão sempre assumiu um importante papel cultural, enquanto plataforma de distribuição de conteúdos capaz de chegar simultaneamente a um leque muito alargado de públicos.

O papel do écran de tv na sala, agregador das rotinas familiares e dinamizador de dinâmicas sociais, tem evoluído e nalguns casos migrado para outros meios, baseados em lógicas de consumo mais individualistas. Mas nos grandes momentos ou eventos coletivos, experienciados em simultâneo, como no caso das grandes transmissões de futebol ou de programas marcantes na nossa sociedade, a televisão recorda-nos o seu poder de atração e união das audiências em torno de um interesse comum.

No que toca à tv “tradicional”, é verdade que em termos médios para o conjunto da população tem vindo nos últimos anos a perder algum tempo dedicado ao seu consumo, sendo esta queda mais visível nalguns grupos-alvos, mas simultaneamente verificam-se aumentos de consumo noutros grupos.

Apesar da fragmentação de consumo de media, imposta pelo crescente alargamento de opções, e da consequente transferência de investimentos publicitários para outros meios (nomeadamente na área digital), globalmente no nosso mercado o meio televisivo continua a captar a maioria do investimento (embora em algumas categorias de produto essa já não seja uma regra).

Ao contrário do que alguns chegaram a vaticinar, a televisão não está portanto em risco de extinção. Até porque se tem sabido reinventar e adaptar às evoluções e ajustar a sua proposta de valor para se manter competitiva face às alternativas que entretanto surgiram, com as quais compete numa lógica de alternância, mas também de complementaridade a modelos como as plataformas de streaming com uma penetração ainda relativamente baixa entre nós.

Numa rápida retrospetiva da evolução recente partimos de um leque limitado de canais generalistas para uma oferta quase ilimitada de canais hipersegmentados, de um consumo passivo para uma experiência interativa, onde o time-shift tomou o lugar no zapping no controlo sobre o ritmo de consumo, e onde o telespectador define a sua própria grelha de programação num regime “my time”, apoiado pelos mecanismos de recomendação de conteúdos incluídos nas plataformas de distribuição.

A “nova Tv” desenvolve-se hoje através de múltiplas formas de consumo (devices, locais, modalidades de acesso e controlo sobre os conteúdos), suportada por diferentes dinâmicas geracionais nos seus padrões de consumo audiovisual.

O conceito que hoje temos do que significa “ver Tv” bem como as portas de entrada no universo de experiência e acesso a conteúdos que este meio representa irá certamente continuar a evoluir.

Numa sociedade onde os écrans assumem um crescente protagonismo, no plano da vida individual e coletiva, a Tv tem um papel e um futuro assegurado, mesmo que ainda não o consigamos antever completamente, a Tv tem o seu futuro assegurado, na medida em que consiga acompanhar as evoluções tecnológicas, as necessidades dos indivíduos e as dinâmicas dos produtores de conteúdos.

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