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A decisão surge na sequência da invasão da Rússia à
Ucrânia e tem como objetivo informar a população russa sobre a realidade da
guerra.
A guerra entre a Ucrânia e a
Rússia gerou também uma guerra de informação. A propaganda pró-russa e a
desinformação têm-se agudizado, assim como o controlo da Rússia sob a
informação transmitida no país.
O Expresso decidiu, por isso,
juntar-se a três jornais do norte da Europa, “Helsingin Sanomat”, “Dagens
Nyheter” e “Politiken” e disponibilizar notícias sobre a guerra da Ucrânia em
língua russa de forma a que a população russa tenha acesso à informação e saiba
o que se está realmente a passar entre os dois países. A publicação terá,
inclusive, uma área reservada ao tema.
Segundo João Vieira Pereira,
diretor do jornal Expresso, “O objetivo é permitir à população russa ter acesso
a uma cobertura noticiosa da guerra que seja imparcial e de confiança”, afirma
João Vieira Pereira, diretor do Expresso.
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