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A Nike foi processada por motivos de descriminação sexual por antigas colaboradoras que defendiam que as mulheres que trabalhavam na empresa eram “desvalorizadas e humilhadas” por parte da companhia, ao serem ultrapassadas por homens no momento das promoções, recebendo salários inferiores aos dos empregados masculinos e sendo ignoradas quando faziam queixa de tais injustiças.
O processo judicial, que foi aberto na passada quinta-feira num tribunal federal em Portland, Oregon, apresenta-se como uma ação coletiva e acusa a Nike de violar várias leis estaduais, como é o caso do pagamento igualitário entre pessoas de diferentes géneros, avança o The Business of Fashion.
De acordo com as antigas funcionárias da empresa Sara Johnston e Kelly Cahill, as responsáveis pela instauração de tal processo, as políticas da companhia são altamente hostis para as trabalhadoras femininas. E, segunda a queixa por elas formalizada, “os responsáveis finais dessas políticas ou práticas tratam-se de um pequeno grupo de executivos de topo que, na sua maioria, são do sexo masculino”.
Em declarações citadas pelo USA Today, a Nike aponta que se opõe “a discriminação de qualquer tipo e tem um compromisso de longa data com a diversidade e a inclusão. Estamos comprometidos a oferecer salários competitivos e benefícios para os nossos funcionários. A grande maioria dos funcionários da Nike vive segundo os nossos valores de dignidade e respeito pelos outros”.
Cerca de um ano depois do surgimento do movimento #MeToo, a ação judicial agora imposta coloca a Nike numa situação sensível, após as principais figuras da companhia terem já sido anteriormente identificadas por ignorarem e apoiarem a existência de uma cultura hostil e humilhante para as trabalhadoras do sexo feminino.
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