Vivemos uma crise sem precedentes. Nova, disruptiva, uma guerra onde não conhecemos o inimigo mas onde sabemos que o grande derrotado deve ser o vírus e não a economia. Num mundo em quarentena, a pandemia parece estar a transformar a economia do globo, que agora tem de se reinventar e encontrar novas oportunidades de crescimento. A transformação digital parece ter acelerado com o mundo em teletrabalho e há empresas que estão a mudar as suas áreas de negócio em função das necessidades atuais. Em Portugal foram anunciadas medidas para ajudar a mitigar o impacto económico da Covid-19 e até várias personalidades escreveram uma carta aos principais protagonistas governamentais para que a atividade do país “renasça” lentamente. Estivemos à conversa com os presidentes da Câmara do Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) e da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) para perceber o que está a ser feito e se no meio da crise há uma luz ao fundo do túnel.

Quando cerca de 96% do tecido empresarial português é composto por micro e pequenas empresas, é preciso incentivar a criatividade dos que geram riqueza e criam emprego. As startups são disso exemplo e por isso devem continuar a ousar e a estimular a economia nacional. Não é por acaso que nesta rubrica da Economia + Criativa quisemos conhecer melhor a Azul, startup que tem procurado fazer a sua parte neste novo contexto onde apesar do impacto negativo na procura, o combustível continua a ser uma das matérias primas mais utilizadas no mundo.

E porque é essencial não parar a inovação, vamos ainda perceber qual a emergência de mudança e disrupção na indústria portuguesa numa altura de crise. A rubrica Inovação.pt vai olhar para alguns dos laboratórios e centros de inovação do país para perceber como está a ser feito o combate à pandemia e que “armas” estão a ser desenvolvidas com o selo português.