Neva lá fora. E se Paris já resume em si todos os clichés românticos, num dia em que as ruas e os telhados se cobrem de neve, a capital francesa é uma hipérbole de qualquer imaginário romântico.

A nossa passagem pela cidade é breve, mas conseguimos marcar uma visita à Maison Sisley ainda antes de abrir as portas ao público.

Uma visita exclusiva à primeira loja da marca de beleza fundada em 1976 e que, há um ano, inaugurou em plena avenida Friedland, a poucos minutos do Arco do Triunfo e dos Campos Elísios, um templo de Beleza. De Ciência. De Arte.

Desenhada para refletir o espírito da marca, todo o espaço vive também da visão artística e da experiência cultural da família fundadora Hubert e Isabelle d'Ornano. Na concept store onde se vendem os produtos e as edições exclusivas, na zona reservada para os tratamentos e até no “café secreto” como lhe chamam, uma vez que só está acessível aos clientes que se mimam com os tratamentos da marca, há sempre peças escolhidas ou objetos pessoais da família a decorar.

Um café secreto, íntimo, onde os padrões nos recordam o packaging de alguns produtos da marca, com um menu simples e fresco com opções saudáveis e que se abre para um pátio privado nos dias de sol. O que não era o caso.

Do papel de parede inspirado nas nossas células e que remete para a investigação que faz parte do ADN da Maison Sisley, à ginkgo biloba que decora os diferentes espaços e que nos leva para a inspiração botânica e para a naturalidade das fórmulas que fazem parte da identidade da marca. E até as paredes forradas com capas e artigos de revistas, uma espécie de agradecimento à imprensa pela cobertura e reconhecimento que tem dado à marca.

Um caso de sucesso entre os parisienses já que apenas 10% dos clientes são turistas. Se vivemos numa era de experiências esta traduz-se numa verdadeira imersão ao coração da Maison Sisley e do mercado da beleza.