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O equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal é o que mais interessa aos millennials (55%) na tomada de decisão a respeito do seu emprego. Esta é uma das principais conclusões reveladas pelo último estudo Randstad Employer Brand Research, que avaliou as respostas de várias gerações em 32 países distintos.
De facto, a geração dos millennials está mais interessada na existência de um equilíbrio entre o seu trabalho e a sua vida pessoal do que as duas gerações antecessoras, nomeadamente a geração X e os boomers. Para estes últimos, é mesmo o ambiente de trabalho que aparece como o critério mais importante na sua decisão de emprego (49%).
Já a geração Z, composta por jovens com idades entre os 18 e os 24, destaca a possibilidade de progressão de carreira como o critério mais importante (51%). Por outro lado, apesar das empresas comunicarem cada vez mais os seus processos de transformação e como utilizam cada vez mais a tecnologia, este não é um critério relevante para nenhuma das gerações, sendo mesmo o menos valorizado.
Este estudo concluiu ainda que, no último ano, o número de portugueses a mudarem de empresa foi mais elevado do que no ano anterior. Um aumento da confiança no mercado e a redução da taxa de desemprego terão ajudado a este crescimento, bem como o aumento da vontade de mudança, revela o Randstad Employer Brand Research.
Por outro lado, a principal razão para os millennials portugueses se manterem fiéis à sua empresa está relacionada com a existência de um bom ambiente no local de trabalho, que lhes seja capaz de proporcionar bem-estar no dia-a-dia. Enquanto 43% dos mesmos valoriza este fator, 35% da geração Z está mais preocupada em ganhar experiência e exige às empresas que criem as condições necessárias para um bom programa de treino.
Por outro lado, o que faz com que nasça uma vontade nos millennials em procurar novos desafios é o facto do salário oferecido pela empresa ser muito baixo (52%). Para a geração mais nova, são os problemas resultantes da falta de equilíbrio entre a vida pessoal e o profissional que mais pesam (27%) e é por isso que, muitas vezes, partem em busca de novas oportunidades.
De acordo com os portugueses, os setores que se configuram como mais atrativos são os da energia, da saúde e dos serviços, os quais se destacam nos critérios de saúde financeira, de utilização de tecnologia de ponta e de boa reputação.
Este estudo revela ainda que os canais mais utilizados pelos portugueses para saber mais sobre as empresas que estão a recrutar são os portais de emprego (77%), as referências provenientes de grupos pessoais (51%) e o Linkedin (47%). Já o site da empresa em questão aparece apenas em sexto lugar na lista.
Para além de todas estas conclusões, a Randstad apresentou também o ranking das empresas mais atrativas para trabalhar em Portugal. Este ano, a classificação engloba as seguintes empresas:
1.Microsoft
2.TAP - Transportes Aéreos Portugueses
3.Hovione
4.ANA - Aeroportos de Portugal
5.Siemens
6.Delta Cafés
7.Nestlé
8.Farfetch
9.Banco de Portugal
10.RTP - Rádio e Televisão de Portugal
11.Fujitsu Technology Solutions
12.OGMA - indústria aeronáutica de Portugal
13.Ikea Portugal
14.Lusíadas Saúde
15.Hospital da Luz
16.Nokia
17.Bosch Termotecnologia
18.Volkswagen autoeuropa
19.Pestana Hotel Group
20.Hoteís Real
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