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Numa fase de transição para modelos híbridos de trabalho, a Microsoft
acaba de anunciar as conclusões do Work Trend Index 2022.
Um estudo que contou com a participação de mais de 30 mil
pessoas, em 31 países, e analisa biliões de sinais de produtividade no
Microsoft 365 e tendências laborais no LinkedIn entre 7 de janeiro de 2022 e 16
de fevereiro de 2022.
Segundo Paula Fernandes, diretora de colaboração e
produtividade na Microsoft Portugal, “os resultados do Work Trend Index 2022 da
Microsoft reforçam o quão profundamente mudaram nos últimos dois anos as formas
de trabalhar. Os próximos meses serão marcados pelas necessárias mudanças a
nível cultural, e em paralelo, esta transição requer também a projeção das
tecnologias necessárias para conectar o digital e o físico. Os líderes têm pelo
caminho o grande desafio de acompanhar as novas expectativas dos colaboradores,
de colocar intencionalidade nos momentos de interação presencial e aqui
residirá a chave para o sucesso do trabalho híbrido”.
O estudo
revela cinco tendências de trabalho híbrido para 2022:
Os novos padrões de trabalho dos colaboradores
Os colaboradores têm novos padrões sobre o que querem e o
que estão dispostos a dar em troca no trabalho. Neste estudo, 53% dos
inquiridos afirma que existe uma maior probabilidade de colocar a saúde e o
bem-estar sobre o trabalho, do que antes da pandemia.
Em 2021, 18% dos inquiridos deixou os seus empregos, sendo
que os principais motivos foram o bem-estar pessoal ou saúde mental (24%),
equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar (24%) e risco de apanhar
COVID-19 (21%).
O estudo da Microsoft revela ainda que no próximo ano,
muitos dos colaboradores a trabalhar em formato híbrido (51%) consideram uma
mudança para modelos de trabalhos remotos (57%), sendo que mais de metade (52%)
da Geração Z e dos Millennials podem mudar de emprego no próximo ano (contra os
35% da Geração X e dos Boomers), um aumento de 3% desde o ano passado.
Os managers sentem-se “encurralados” entre a liderança e
as expetativas dos colaboradores
Mais de metade dos managers (54%) sente que a liderança na
sua empresa está desfasada da realidade atual dos colaboradores e 74% afirma
que não tem a influência ou os recursos para fazer as mudanças necessárias nas
suas equipas. Por outro lado, 50% dos líderes empresariais afirma que já exige,
ou planeia exigir, trabalho presencial a tempo inteiro no próximo ano.
Estes dados contrastam fortemente com a importância do
trabalho flexível destacada pelos colaboradores: 52% dos inquiridos afirma ser
provável mudar para um trabalho híbrido ou remoto a partir do próximo ano. De
facto, e com o trabalho remoto e híbrido a aumentar, atualmente, 1 em 7
empregos nos EUA oferecem a opção de trabalho remoto – em março de 2020, apenas
1 em 67 que ofereciam esta opção.
Os líderes precisam de fazer com que a deslocação ao
escritório valha a pena
Apenas 28% das empresas estabeleceram acordos com as equipas
para definir, claramente, as novas normas de trabalho. Os dados sugerem que as
empresas estão a fazer progressos nos investimentos em espaço e tecnologia, mas
há ainda mais trabalho a fazer a nível cultural.
O trabalho flexível não tem de significar “sempre online”
Desde fevereiro de 2020, que o tempo de reuniões semanais no
Teams aumentou 252% e o número de reuniões semanais aumentou 153%. Em fevereiro
de 2022, os utilizadores enviaram, por semana, mais 32% de mensagens no chat do
Teams, o tempo de trabalho na plataforma aumentou mais de 13% (46 minutos), e o
trabalho, após o horário e ao fim-de-semana, cresceu ainda mais rapidamente,
com 28% e 14%, respetivamente, face a março de 2020.
Apesar da sobrecarga digital, as pessoas estão a
flexibilizar os modelos de trabalho, ao seu próprio ritmo, assumindo o controlo
do seu tempo. Os padrões de produtividade no Outlook mostram que as pessoas
estão a tornar-se mais intencionais em fazer pausas, evitando a dupla marcação
de reuniões e a estabelecer blocos de trabalho em concentração.
A reconstrução do capital social tem um aspeto diferente
num mundo híbrido
Num mundo de trabalho digital-first, onde 51% dos
colaboradores híbridos estão a considerar uma mudança para um trabalho remoto,
já não podemos contar apenas com o escritório para recuperar o capital social
que perdemos. Os líderes devem ser intencionais em reconectar, tanto os
colaboradores híbridos como os remotos, na cultura organizacional. Esta não será
uma tarefa simples, já que 43% dos líderes afirma que a construção de relações
é o maior desafio no trabalho híbrido e remoto.
Para consultar a versão completa do estudo, aceda ao Worklab da Microsoft, uma
publicação digital sobre o futuro do trabalho.
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