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O relatório "Defining the Mental Wellness Economy", considerado o primeiro que analisa a economia global do bem-estar/saúde mental, analisou quatro submercados, entre os quais os "sentidos, espaços e sono" (avaliado em 41 mil milhões de euros), "nutricionistas e botânicos" (avaliado em 29 mil milhões de euros), "autoaperfeiçoamento" (avaliado em 28 mil milhões de euros) e a "meditação e atenção plena" (avaliado em 2 mil milhões de euros). 

A saúde/bem-estar mental torna-se assim numa nova "bolha da indústria" na estrutura da Economia e Bem-estar Global, já que consegue captar um conjunto crucial de atividades económicas importantes hoje em dia. 

"O stress, a solidão e a depressão já estavam a explodir na pré-pandemia e agora há um foco ainda mais forte na saúde e bem-estar mental que tem sido uma mega-mudança cultura nos últimos anos. Há cada vez mais pessoas despertas para a importância da meditação, sono e saúde cerebral, com os negócios à procura de oferecer novos tipos de soluções e serviços", explica em comunicado Ophelia Yeung, investigadora sénior no Global Wellness Institute. "Mas o bem-estar mental como um conceito e o que o constitui como uma indústria permanece muito confuso", acrescenta. 

Um mercado em ascensão e por explorar, segundo o Global Wellness Institute (GWI) já que há cada vez mais pessoas à procura de ajuda clínica para lidar com os desafios mentais diários, e é aí que entra a indústria do bem-estar mental. 

Katherine Johnston, investigadora sénior da GWI, acrescentou ainda que: "há urgência nesta pesquisa: estudo após estudo mostra-nos como o sofrimento humano e o impacto económico causado pela pandemia devastaram o nosso bem-estar mental. Estamos empolgados em lançar este estudo porque as pessoas estão desesperadas por estratégias alternativas para lidar com a situação e esperamos que ele esclareça como é importante promover o bem-estar mental - e como as empresas, os governos e os indivíduos podem desempenhar papéis diferentes ao enfrentar uma crise crescente ".