
Newsletter
Pesquisa

Do receio de falhar à ansiedade face à mudança, o medo continua a ser um dos maiores bloqueios ao desenvolvimento profissional, mas há formas de o transformar em crescimento.
O mundo do trabalho está em transformação constante - e com ele surgem novos desafios emocionais. Perante a instabilidade, a automação crescente e a pressão para corresponder a expectativas elevadas, o medo tornou-se um companheiro silencioso de muitos profissionais.
Nesse sentido, a Adecco sublinha, em comunicado enviado às redações, que aprender a reconhecer e a gerir esse medo é um passo essencial para construir equipas mais resilientes, confiantes e produtivas.
Este receio pode assumir várias formas: o medo de falhar, de ser julgado, de não estar à altura, de sair da zona de conforto ou de enfrentar mudanças inesperadas. Quando ignorado, bloqueia a criatividade, limita o desempenho e fragiliza o crescimento - individual e coletivo.
Com base em insights recentes e na sua experiência junto de trabalhadores e empresas, a Adecco destaca sete estratégias práticas para transformar o medo numa alavanca de desenvolvimento:
Adotar uma mentalidade de crescimento – Ver o erro como uma etapa natural de aprendizagem e acreditar que é possível evoluir com esforço permite ganhar confiança e resiliência perante o desconhecido;
Refletir e identificar padrões – Compreender a origem dos receios ajuda a desmistificá-los. A introspeção, seja através da escrita, da autoanálise ou de conversas com colegas de confiança, permite desbloquear padrões negativos;
Focar-se em soluções – Canalizar a energia para o que pode ser feito, em vez de ruminar o problema, reduz a ansiedade e reforça o sentimento de controlo;
Trabalhar a atitude – Cultivar uma postura positiva, baseada na autoconfiança e na aprendizagem contínua, é um dos maiores antídotos contra o medo no local de trabalho;
Investir no autocuidado – Práticas simples como pausas conscientes, caminhadas ou momentos de mindfulness são fundamentais para manter o equilíbrio emocional;
Sair da zona de conforto, com intenção – Envolver-se em pequenos desafios, experimentar novas tarefas ou pedir feedback são formas concretas de treinar a coragem e fortalecer a autoestima;
Pedir ajuda quando necessário – Conversar com um mentor, procurar apoio psicológico ou partilhar o que se sente com quem nos rodeia pode ser determinante para lidar com bloqueios mais profundos.
Num mercado cada vez mais exigente, saber gerir emoções como o medo não é um sinal de fraqueza - é uma competência-chave. Segundo a Adecco, criar ambientes de trabalho emocionalmente seguros e empáticos deve ser uma prioridade partilhada por todos: profissionais e organizações. Só assim se constrói uma cultura de confiança onde o talento pode florescer -mesmo em tempos de incerteza.
Artigos Relacionados
fechar

O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.