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Diz-se que o amor é cego, será também o Marketing?
Durante muito tempo, o Marketing tem conseguido encantar, seduzir, apaixonar multidões com todos os seus propósitos. A sua persuasão e capacidade distinta de posicionar produtos e serviços, de construir marcas, muitas delas referências do nosso quotidiano tornando-se parte de algo maior, fez do Marketing um dos verdadeiros pilares para o sucesso das empresas.
Hoje, com uma ligação umbilical à tecnologia, até já se apresentam como um só, “Martech”, esta nova geração de marketeers promete uma versão renovada e avançada das capacidades de aquisição, de experiência de cliente e retenção, metodicamente automatizadas e racionalizadas. Sim, porque também o Marketing foi automatizado, com árvores de decisão que mapeiam continuamente o que o consumidor fará - atualmente num nível preditivo, de tão easy going que a inteligência artificial o está a tornar-se.
Feito para escala através da publicidade, o marketing tem essa capacidade de fazer chegar a mensagem a massas e públicos-alvo. Com um “novo” talismã de dados, as vendas, torna toda a sua atividade cada vez mais clara e direta ao que se quer: vender mais e com propósito. Powered by measurement digital ou até, muito em voga, powered by retail media data, os dados de consumo fazem hoje parte das características intrínsecas dos momentos de comunicação. Cruzam-se assim as aventuras do que se quer ser e comunicar, com os factos reais de carrinhos de compra, digitais ou físicos, tornando real o impacto de um simples momento de comunicação. Vendas, que se querem estas, cada vez mais incrementais, já não bastava a missão de conseguir manter quotas de mercado, pede-se novamente ao marketing que se supere e traga novos utilizadores incrementais, assim se diz, cada um deles com um maior life-time-value que o anterior. Nesta nova versão, tudo são evidências de resultados, num mundo cada vez mais Client Centric.
Mas as oportunidades de crescimento do marketing moderno são mais amplas, mais do que simplesmente marca e comunicação, vivemos hoje numa nova versão multidisciplinar, decidido e capacitado de ferramentas como nunca, tecnologias que só por si o tornam altamente sofisticado, com uma personalidade, claramente cada vez mais do “tipo A”, personalidade essa que tem afetado bastante uma das suas componentes mais relevantes, a comunicação. Assim o tem obrigado a transformação digital, comportamental e organizacional, trocando silos por áreas cada vez mais integradas, que abrangem research, insights, fidelização e até mesmo e-commerce e canais de aquisição, uma mudança operacional que espelha uma fragmentação contextual cada vez maior da nossa sociedade e do consumidor.
Com grande certeza o marketing deixou de ser “cego”, faz tempo. É hoje uma das maiores e melhores ferramentas empresariais, um verdadeiro Growth-driver, conquistando a pulso o seu estatuto organizacional, num ambiente onde cada euro gasto conta, onde tudo se quer medido e bem estruturado, num Use Case perfeito! De notar que, de acordo com dados de uma consultora global, líderes focados em crescimento geram aproximadamente 80% mais valor acrescentado para os seu stakeholders, num período de dez anos, comparativamente com aqueles que não o fazem. Uma oportunidade de olhar novamente para esta multi-disciplina de forma agregada e incorporada nas organizações.
Para o marketing apenas um conselho, como disse Steve Jobs, “Stay hungry. Stay foolish.” cá estaremos para os teus próximos capítulos.
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