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Os portugueses dão cada vez uma maior preferência às marcas nacionais. Se há um ano apenas duas marcas portuguesas, nomeadamente a Delta e a Vista Alegre, figuravam nos níveis de excelência no que diz respeito aos seus índices de reputação, medidos pelo estudo Global RepScore Pulse, este ano juntaram-se a Seleção Nacional de Futebol, a Mimosa e a Luso.
Em 2019, a Delta renovou a sua posição de liderança neste ranking, alcançada pela primeira vez no ano passado devido ao crescimento sólido ao nível dos seus índices de reputação. O top 3 fica fechado com a OLÁ e a Nestlé, que ocupavam no ano passado a terceira e quarta posições, tendo ambas subido uma posição. Já em quarto lugar surge a Seleção Nacional de Futebol, um salto que se pensa ter resultado da estima dos portugueses após a vitória no Euro 2016. Surgem depois marcas tecnológicas e digitais, como o WhatsApp e o YouTube.
Realizado pela OnStrategy, o estudo indicou ainda que existe um maior número de marcas a alcançarem os índices reputacionais mais elevados: para além das dez marcas que se encontram no nível de excelência (com mais de 80 pontos), hoje são 111 as marcas portuguesas e estrangeiras que figuram nos níveis de robustez (entre 70 e 80 pontos), comparando com as 61 marcas que constavam nesse grupo em 2018.
Causa direta desta subida dos níveis de reputação é o facto de a economia portuguesa estar num ciclo positivo, refletido pelo desempenho das marcas, o que se traduz num crescimento do consumo. Relativamente à crescente confiança em marcas portuguesas, Pedro Tavares, Partner e CEO da OnStrategy, revela que “melhorando os indicadores de reputação nacional, os cidadãos tendem a valorizar as marcas que mais lhes tocam o coração e o nacionalismo, sempre e quando a exposição a risco de crises seja pequena”.
Entre todos os setores analisados, foi ainda possível concluir que o setor de Alimentos e Bebidas é o que está mais bem posicionado, com cinco marcas no nível de excelência. Quanto às restantes marcas, destacam-se setores como os da Tecnologia, Brinquedos, Desporto e Produtos Industriais. Por oposição, a maior desconfiança dos consumidores vai para o setor das Apostas Desportivas, dos Seguros e, por fim, o da Construção e Engenharia.
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