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A Dove e a The Body Shop pretendem
“incentivar os consumidores a agir, com o objetivo de salvar a proibição
europeia de testes em animais”.
A Dove e a The Body Shop foram as
mais recentes marcas a insurgirem-se contra a práticas de crueldade animal durante
a produção de produtos de cosmética. As marcas anunciaram recentemente a sua
associação a várias entidades defensoras deste ideal com o objetivo de salvaguardar
a cosmética livre de práticas dessa natureza na União Europeia.
Em conjunto com a PETA (People
for the Ethical Treatment of Animals), a Cruelty Free Europe, a HIS (Humane
Society International), a Eurogroup for Animals e a ECEAE (European Coalition
to End Animal Experiments), as duas empresas têm o objetivo de mobilizar um milhão
de cidadãos europeus para a assinatura da Iniciativa de Cidadania Europeia
(ICE), criada pelas referidas entidades. Em comunicado de imprensa, as marcas adiantam
que esta iniciativa foi motivada pelas “ameaças” que têm existido “à proibição
de testes em animais para fins cosméticos, imposta pela União Europeia
anteriormente”.
A União Europeia baniu os testes
de cosméticos em animais em 2004. Em 2009, proibiu os testes de ingredientes de
cosmética em animais e posteriormente, em 2013, proibiu a venda de cosméticos
testados em animais. Porém, “os recentes requerimentos de testes por parte da
Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) destroem completamente estas
proibições e ameaçam o progresso adicional que o Parlamento Europeu tem vindo a
defender” há já três anos – “uma proibição global de todos os testes de
cosméticos em animais até 2023”, esclarece a mesma nota.
Com esta sua ação recente, a Dove
e a The Body Shop pretendem “incentivar os consumidores a agir, com o objetivo
de salvar a proibição europeia de testes em animais”, através da assinatura da Iniciativa
de Cidadania Europeia. Este trata-se de um mecanismo através do qual os cidadãos
da União Europeia podem propor a criação de novas leis à Comissão Europeia. Sempre
que uma iniciativa atinge um milhão de assinaturas, a Comissão decide as ações
a tomar.
A iniciativa em causa propõe à
União Europeia que sejam implementados três pontos fundamentais. Em primeiro
lugar, “iniciar mudanças legislativas para garantir a proteção dos
consumidores, trabalhadores e do ambiente, relativamente a todos os
ingredientes cosméticos, sem novos testes em animais, seja em que
circunstâncias for”. Mas também “assegurar que a saúde humana e o ambiente
estão protegidos, gerindo os químicos sem qualquer adição de novos
requerimentos de testes em animais”. Em último lugar, a Iniciativa de Cidadania
Europeia propõe ainda que a União Europeia consiga “comprometer-se, antes do
final do mandato em curso, a apresentar uma proposta legislativa que trace um
caminho para a eliminação progressiva de todos os testes em animais” no
contexto do bloco europeu.
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