As conclusões são do estudo sobre Segurança Online efetuado no âmbito do Dia Mundial do Consumidor, que se assinala hoje. O estudo conclui ainda que 71% dos inquiridos sabe identificar um esquema de burla como os SMS e e-mails fraudulentos, os esquemas de pishing e os esquemas de sistemas de pagamento eletrónico mas há vários tipos de ataques informáticos que são ainda desconhecidos para a maioria da população, como o Ransomware, o roubo da conta de WhatsApp ou o SIM card swap.

Só 43,4% dos inquiridos admite utilizar redes seguras e apenas 49,9% afirma aceder a sites seguros. A utilização de uma VPN, alterar regularmente as passwords e guardá-las num gestor próprio são os métodos de proteção mais frequentes entre os inquiridos. Não partilhar passwords com terceiros e ter o programa de antivírus atualizado foram também alguns dos cuidados mais apontados.

Questionados se saberão reconhecer uma situação de risco, as respostas analisadas apontam para a existência de alguma iliteracia digital. A maioria dos inquiridos diz ignorar ou apagar mensagens e e-mails fraudulentos, mas há ainda quem confie nestes contactos e, inclusive, quem responda (13,5%).

A solução passa por apostar na literacia digital em Portugal e por denunciar este tipo de ataques no Portal da Queixa, algo que apenas 6% dos consumidores diz fazer.