O Dia Mundial da Saúde Sexual comemora-se a 4 de setembro e, nesse sentido, a Nielsen propôs-se a analisar esse mercado, de forma a compreender a evolução dos produtos que fazem parte desta categoria. Com essa análise foi possível concluir que no último ano móvel a terminar na semana de 17 de junho houve um decréscimo em volume no total de preservativos vendidos, mas um crescimento de 3,5% em valor da venda desse produto.

Só no último ano foram vendidos, aproximadamente, 9,2 milhões de preservativos, tendo havido ainda nesse período um aumento de 83% das vendas em quantidade de preservativos com gel, representando 2% do volume de vendas da categoria. Tal apresenta-se como uma tendência recente e que vai ao encontro do crescimento da categoria dos lubrificantes sexuais, categoria que entre 2016 e 2017 sofreu uma expansão de 17% em volume.

Quanto à sua venda em hipermercados e supermercados, o mercado de preservativos fatura aproximadamente 6,7 milhões de euros, o que representa 99% das vendas auditadas pela Nielsen no Retalho Alimentar.

Como afirma Tiago Rodrigues, Sales Consultant Manager da Nielsen, “os drivers desta categoria são a inovação e o preço. No ano móvel a terminar na semana 24, 46 em cada 100 preservativos vendidos foram suportados por uma atividade promocional, o que significa que as vendas em volume com promoções aumentaram 7%, face ao período homólogo. No último ano, não obstante o aumento das vendas com promoção, o preço médio dos preservativos aumentou 4%. Esta tendência regista-se nos formatos de 6un, 10un e 12un, que representam 97% do volume de vendas da categoria”.