Nota da direção editorial: Nos últimos 3 meses reinventámos o nosso trabalho a partir de casa e conseguimos nunca parar a produção de informação. Criámos mais e novas formas de a fazer chegar até si, apostámos em conferências na web com momentos de reflexão e partilha de conhecimento com profissionais altamente reputados dentro e fora de Portugal, sempre gratuitamente. Produzimos papers de elevado interesse para decisores de empresas com as ideias mais importantes de cada conferência/debate e preparamo-nos agora para iniciar as atividades da nossa Empower Brands Community, na área da academia, para que o conhecimento possa chegar cada vez mais longe e a mais pessoas enriquecendo também o mercado. Estamos a cumprir o nosso propósito.Depois de praticamente dois meses de paragem, quer ao nível das vendas, quer ao nível das cadeias de produção, o setor do luxo reabre as portas e procura agora recuperar o brilho perdido com a pandemia.

Os analistas internacionais em várias publicações, desde a consultora Bain & Company à Bloomberg, consideram que este é um momento difícil para as marcas de luxo, com uma previsão de quebras nas vendas em 2020 na ordem dos 20% em toda a linha.

Do lado dos grandes grupos com a LVMH, a Kering ou a Richemont há sinais de otimismo com as atenções voltadas para a China continental e com uma reação positiva no regresso às compras de luxo. E ao nível local, como estão as marcas de luxo a atuar? Qual é a estratégia para recuperar vendas em mercados dependentes das compras dos turistas como é o caso de Portugal? E de que forma toda esta pandemia transformou também o consumidor de luxo? É esta visão que vamos explorar na nossa rubrica quando também o luxo está a desconfinar.

Contamos com a análise de especialistas no turismo de compras e em consultoria de luxo, bem como, com os testemunhos de algumas marcas de luxo que reabriram portas no mercado português.