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Desde 2016, a Indústria do Luxo, em Portugal, tem realizado uma trajetória ascendente no seu índice de reputação. Esta evolução traduz-se numa subida de 5.7 pontos em relação à pontuação obtida há 3 anos, em que o setor registava um índice “moderado” (69.1) e, este ano, alcança uma reputação robusta e de liderança (74.8). Em Portugal, estima-se que o segmento do Luxo possa valer 5% do PIB.
No ranking de 2019, apenas três setores apresentam uma classificação “robusta”, que se traduz numa pontuação entre os 70 e 79 pontos: destacando-se o do Luxo e o de Produtos de Consumo. De acordo com o estudo Top Industries RepScore deste ano, o pódio fica completo com o setor da Consultoria, Auditoria e Serviços Legais, que alcança uma avaliação reputacional “robusta” ao subir 2.8 pontos e registar um índice de 71.4.
Os setores que mantiveram o seu índice de reputação na dimensão “moderada”, ao atingirem pontuações no intervalo entre 60 e 69 pontos, são o dos Brinquedos (68.8), das Viagens & Lazer (61.7), Automóvel (63.1), do Retalho Geral (68.9), da Aviação (66), do Retalho – Alimentação (65,1), da Saúde e Bem Estar (64), do Retalho Têxtil (63.7), Financeiro e Cartões de Crédito (63.1), dos Produtos Industriais (63), do Desporto & Apostas (61.7), da Energia & Serviços (61.4), da Mobilidade (60) e de Media & Telecomunicações (60.3).
Os setores da Alimentação e Bebidas, bem como o da Tecnologia, são os que registam uma descida de reputação mais expressiva, passando da dimensão “robusta” para “moderada”, se considerarmos as pontuações registadas em 2016. Os setores que mantiveram os seus índices de reputação na dimensão “vulnerável”, ao atingirem pontuações no intervalo entre 40 e 59 pontos, são os setores Financeiro – Segurador (54.6), Financeiro – Banca (51.2) e Construção & Engenharia (47.5).
“A economia portuguesa está a experienciar um ciclo de crescimento moderado, cumprindo as metas orçamentais nacionais e europeias e em que a reputação do ambiente económico evoluiu de 57.1 para 61.4 e 63.9 respetivamente em 2013, 2016 e 2019 com os índices de confiança do consumidor também a acompanharem este crescimento. Todos estes fatores contribuem para uma melhoria ou manutenção dos indicadores de reputação dos setores de atividade nacionais”, refere Pedro Tavares, partner e CEO da ONSTRATEGY, consultora responsável pelo estudo.
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