A L’Oréal encontra-se neste momento a desenvolver, com a ajuda do Facebook, uma plataforma que permite aos amantes da marca de cosméticos experimentarem virtualmente vários dos produtos da marca, desde batons a sombras, para os consumidores visualizarem como lhes ficaria tal produto através das redes sociais.

Tal parceria com o Facebook foi feita através da ModiFace, empresa especialista em inteligência artificial e realidade aumentada que foi adquirida pela L’Oréal no passado mês de março, as quais estão neste momento a trabalhar conjuntamente no tal desenvolvimento de experiências virtuais para todas as marcas da L’Oréal, de modo a potenciar as vendas online e através das redes sociais.

Tal como anunciado esta quinta-feira, avança a The Business of Fashion, a companhia tecnológica aliou-se ao Facebook para desenvolver experiências de realidade aumentada nas plataformas online das marcas pertencentes ao grupo L’Oréal, começando pela NYX e passando pela Urban Decay, Lancôme e Yves Saint Laurent.

Através deste sistema, os clientes daquele que é o maior grupo de cosmética a nível mundial poderão experimentar virtualmente qualquer tipo de produto de maquilhagem através das redes sociais, testes esses que, até agora, já se encontravam disponíveis nos sites e que têm ajudado a companhia a aumentar o número de vendas, avança Lubomira Rochet, chefe do departamento digital da companhia francesa: “O que observamos nos nossos sites foi que quando existia uma ferramenta de teste virtual, as taxas de conversão aumentaram significativamente”, afirma.

Assim, a tecnologia de testes que está agora a ser desenvolvida deverá ser lançada através do Instagram, aplicação detida pelo Facebook. Segundo este, a aplicação da realidade aumentada ao mercado da publicidade já começou a ser testada em julho, através de marcas como a Sephora e Michael Kors.

Como acrescenta Lubomira Rochet, as redes sociais tornaram-se o maior impulsionador do crescimento das vendas da L’Oréal através da internet, embora tais compras sejam depois redirecionadas para os sites próprios das marcas ou outros retalhistas online. De facto, a companhia francesa aponta que as receitas obtidas através de comércio eletrónio alcançaram 9,5% da totalidade das suas vendas no primeiro semestre deste ano.