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A Lola e a Normajean anunciaram uma união que pretende trazer para o mercado nacional uma proposta de valor única: “Latin Spirit with global reach”.
Estivemos à conversa com Rodrigo Silva Gomes, presidente executivo da Normajean que nos explica toda a estratégia desta nova agência.
Imagens de Marca: Rodrigo, começo por perguntar o porquê desta união entre a Lola e a Normajean?
Rodrigo Silva Gomes: Em qualquer negócio todos se juntam, se fundem, começam a conversar. O objetivo é sempre o mesmo: fazer crescer o negócio. Nós temos uma proposta diferenciada e criamos um conjunto de condições, principalmente por competências da Lola, em que fazemos uma proposta diferenciada para os clientes portugueses que ambicionam o mundo. Esta é a proposta de valor e a nossa ambição: ter capacidade de exportar criatividade.
IM: Como se posiciona esta nova Lola Normajean?
RSG: O trabalho da Lola nos últimos anos permite concluir que existe uma forma muito especial dos latinos entenderem as emoções e de se relacionarem. O espírito latino é muito diferenciador e não tem paralelo em lado nenhum. E isto é uma vantagem competitiva.
É toda uma forma mais “quente”, do ponto de vista emocional, de comunicar. Transpondo isto para o mercado português traduz-se na proposta de valor que queremos fazer: colocar espirito latino nas marcas portuguesas que querem conquistar o mundo.
IM: Em termos práticos como esta Lola Normajean vai funcionar?
RSG: Nós vamos funcionar numa colaboração que não vejo acontecer em mais lado nenhum. Enquanto publicitário, e já lá vão 23 anos sempre sozinho, considerei juntar-me a alguém. Entre as várias conversas foi-me dito: a sinergia e o valor não vai estar no software, está nas pessoas.
IM: Qual vai ser o papel da Normajean?
RSG: Esta é uma nova agência e a ideia é somar o que há de bom em nós com o de que fantástico existe na Lola. Isso é crítico para nós. Nós baseamos a nossa união em pilares muito sólidos e essenciais. Vamos ter uma proposta de valor diferenciada para o mercado com o espírito latino ao serviço marcas portuguesas e internacionais.
No total, este é um projeto de 400 pessoas distribuídas em 5 agências.
Portugal é um hub criativo para tantas indústrias e parece que a área da publicidade passa ao lado. Temos de ser um hub criativo da indústria publicitária lá para fora e desde aqui.
IM: Há um movimento em que vemos muitas pequenas agências a ligarem-se a grandes grupos. É uma tendência na qual se inserem?
RSG: São aqueles que provam ter talento que são desafiados e absorvidos por estruturas que querem crescer e reconhecem que há coisas que lhes falta.
A nossa motivação é gerar valor para clientes com quem trabalhamos e esse é o nosso foco. Melhorar a criatividade que está em crise no país, e Cannes em 2018 é reflexo disso, um dos piores anos da presença portuguesa, e há também esta ambição por parte da Lola ao entrar em Portugal, que tem haver com isto. Elevar a qualidade da criatividade nacional.
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