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Quem o diz é Paddy Cosgrave, presidente executivo da Web Summit, que considera que a capital portuguesa está a ter um momento “boom”.
De 1 a 4 de novembro, Lisboa voltou a ser a anfitriã da maior conferência de tecnologia do mundo, a Web Summit. O Imagens de Marca esteve a acompanhar os quatro dias de evento e esteve também à conversa com Paddy Cosgrave, fundador e presidente executivo da Web Summit que afirma que Lisboa, palco do evento desde 2016, “está bem posicionada” principalmente agora com o nascimento da Fábrica de Unicórnios.
“É uma excelente marca e acho que ajudará empresas de todo o mundo”, afirma Paddy Cosgrave que refere ainda que “a fábrica de unicórnios servirá como rampa de lançamento. Será onde as empresas começam e algumas delas serão bem sucedidas e depois mudar-se-ão para outro lugar em Lisboa ou mudar-se-ão para outro lugar em Portugal.”
Em entrevista ao Imagens de Marca, o fundador da Web Summit contou ainda que, quando escolheu Lisboa como cidadã anfitriã, lhe disseram que estava “a cometer um erro”. “Devíamos estar em Berlim, em Londres ou em Paris. Devíamos estar numa grande cidade europeia. Mas nós escolhemos ficar aqui, vimos algo de especial e, depois dos últimos seis anos, penso que hoje o mundo também vê isso. Os ingredientes em Lisboa são únicos e a cidade está a atravessar um período de expansão”.
Em 2018, França, Alemanha, Itália e Grã Bretanha Espanha apresentaram várias propostas para recebem “uma das maiores cimeiras tecnológicas do mundo” sendo que Espanha chegou mesmo a oferecer mais 50% do que Portugal, segundo contou Paddy Cosgrave mas o fundador da Web Summit acabou por continuar em território luso porque “não se consegue comprar a atmosfera, o movimento, a excitação de Lisboa” e porque “Lisboa fez mais pela Web Summit do que a Web Summit por Lisboa”.
Lisboa continuará, por isso, a ser o palco da Web Summit pelo menos até 2028, um cenário que revela ser economicamente positivo para a capital. Segundo dados adiantados pelo SIBS Analytics, Oficial Cashless Event Partner da Web Summit, entre o top 5 de nacionalidades destaca-se o Reino Unido (10,5%), a Alemanha (7,8%), o Brasil (5,5%), os Estados Unidos da América (4,9%) e a Ucrânia (4,3%) mantendo-se assim os países mais representados em 2021, à exceção da Polónia que foi substituída este ano pelos E.U.A.
Também o número de compras e levantamentos em Lisboa aumentou em 24,9% face ao período homólogo, e 48,1% em número total de transações realizadas por estrangeiros face à Web Summit de 2021. Sobre o tempo de permanência em Lisboa dos estrangeiros que visitaram a Web Summit, 17% estiveram na região de Lisboa no fim de semana anterior e 42% no fim de semana seguinte ao evento.
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