Este concurso ajudou no ano passado os consumidores a concretizarem o sonho de comprar casa. E agora, até dia 30 de outubro, seis clientes do Lidl vão ter a oportunidade de ganhar um cheque-oferta RE/MAX no valor de 150 mil euros para adquirir um imóvel através da imobiliária.

Tal como na primeira fase desta campanha, o Lidl afirma que o desejo de comprar casa continua a ser um dos principais objetivos dos portugueses, no entanto, com o contexto da inflação e, por conseguinte, o aumento do custo da habitação e o aumento das taxas de juro, muitos tiveram de colocar este sonho de parte temporariamente.

Para participarem, os clientes têm que estar registados na aplicação Lidl Plus identificarem-se com o seu cartão digital Lidl Plus no leitor da caixa de pagamento e, por cada 25 euros em compras, em cada talão, recebem uma participação que deverão submeter através da app.

“Os seis vencedores serão selecionados através de um sorteio semanal ao longo das 6 semanas de concurso, com a oferta de uma casa por semana e terão 270 dias para utilizar o seu Cheque-Oferta, no valor de 150 mil euros, na RE/MAX, em Portugal Continental e nos arquipélagos da Madeira e Açores.” – lê-se no comunicado da marca.

Para a divulgação deste concurso, foi lançada uma campanha multimeios com a criatividade d’O Escritório, presente em televisão, rádio, digital, outdoor e ownmedia – website, redes sociais, app e newsletter.

A campanha procura reforçar este património da oferta do Lidl, assente numa verdade, que é sobretudo a razão de maior sucesso do concurso: o prémio é bom demais para ser verdade. O filme retrata uma situação caricata de um cliente Lidl, que embora tenha sido vencedor deste concurso, nunca consegue a acreditar que com 25€ em compras, através da app Lidl Plus, chegou a ganhar uma casa.

Sob o mote “o que mais custa é acreditar”, o cliente passa a sua vida inteira, a usufruir da casa, mas sempre desconfiado do prémio que ganhou.

De acordo com o estudo “O Mercado Imobiliário de Portugal”, promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, divulgado em abril deste ano, não existem sinais de que o custo da habitação em Portugal irá abrandar nos próximos tempos. Com o constante aumento da taxa da inflação, o preço das casas não irá parar de subir, sendo que só no ano passado, a habitação encareceu 9,4%.

Agora, com a mudança de política do Banco Central Europeu sobre a subida das taxas de juro, o valor dos empréstimos das hipotecas aumenta, pressionando ainda mais o custo de vida dos portugueses.

Outro estudo, divulgado em julho deste ano pela Corum Investments Portugal e pela BA&N Research Unit, sublinha ainda que a poupança dos portugueses é “das mais vulneráveis” à inflação da zona euro, arriscando os aforradores nacionais “uma perda considerável” de poder de compra com as verbas acumuladas nos últimos dois anos.