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O estudo, realizado pelo Instituto Geena Davis no âmbito do Dia Internacional das Meninas da ONU, mostra que, apesar de vivermos um momento progressista, a verdade é que as meninas são reprimidas por estereótipos de género profundamente enraizados na sociedade.

O site Fast Company partilhou algumas conclusões desta análise, que incluiu quase 7 mil pais e crianças de 6 aos 14 anos da China, Japão, Polónia, Rússia, República Checa, Reino Unido e Estados Unidos.

Por exemplo, para a maioria das profissões criativas, os pais inquiridos imaginam um homem, independentemente de terem um filho ou uma filha. Segundo o estudo, eles são quase seis vezes mais propensos a pensar em cientistas e atletas do sexo masculino (85%) e não feminino (15%). No caso das brincadeiras, 71% dos meninos afirmam que se preocupam com o facto de serem intimidados ao se divertirem com brinquedos associados ao outro sexo, enquanto apenas 42% das meninas têm o mesmo medo.

Por sua vez, a LEGO concluiu que apenas 24% das meninas foram incentivadas a brincar com os populares tijolos de plástico da marca, em comparação a 76% dos meninos. Para começar a mudar esta realidade, a LEGO lançou uma nova campanha intitulada “Ready for Girls”, que celebra precisamente a criatividade feminina.