Nota da direção editorial: Ultrapassámos os nossos records de audiência em Televisão e Online nos últimos meses. Obrigado por ter estado connosco!

Agora, que começamos um novo ciclo, queremos continuar consigo e a tê-lo sempre ao nosso lado. Mais do que nunca é preciso estarmos juntos.

Os dados são de um recente relatório realizado pela Magna, a unidade de dados e análise do grupo IPG Mediabrands, que se centrou nas previsões referentes à evolução do mercado publicitário na fase pós-pandemia. Segundo a análise, os investimentos globais de publicidade vão diminuir cerca de 7%, com um forte declínio de 16% nos meios não digitais (TV, imprensa, rádio, “out of home” e cinema), que será atenuado pela estabilidade dos formatos digitais (mais 1%).

“Os investimentos em televisão vão diminuir 12% este ano, devido sobretudo ao cancelamento de muitas campanhas televisivas e ao adiamento de grandes eventos desportivos. Prevê-se uma redução em imprensa de 32% e em rádio de 15%. A publicidade out-of-home, o canal mais dinâmico pré-COVID é prejudicado pelo declínio acentuado nas movimentações de veículos e pessoas, além da queda da procura de anunciantes locais e nacionais, originam uma quebra de cerca de 22% com o segmento dos transportes a sentir descidas ainda mais profundas. O encerramento das salas de espetáculo fará com que a publicidade no cinema diminua 40% este ano”, lê-se no relatório.

No entanto, parece haver vida depois da pandemia. Com a recuperação da economia global (o PIB real irá crescer 5,8% de acordo com o FMI)  e com realização de grandes eventos desportivos, como os Jogos Olímpicos de Verão e o Campeonato Europeu de Futebol, prevê-se que haja uma recuperação nos orçamentos de marketing e nos investimentos e publicidade. A Magna espera, por isso, que os investimentos publicitários globais cresçam 6,1% para 573 mil milhões de dólares (mais de 510 mil milhões de euros). Ainda assim, o mercado global permanecerá com 9 mil milhões de dólares (cerca de 8 mil milhões de euros) a menos do que no período pré-Covid-19.

Natália Júlio, Diretora da Magna Portugal, explica-nos em entrevista quais são as previsões concretas para o mercado português em 2020 e 2021. Assista à conversa no vídeo acima.