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As pessoas, são sempre as pessoas. São sempre as pessoas que fazem a diferença. São elas que criam e modificam o rumo do Planeta. É essa a grande lição que séculos e séculos de história nos ensinam.
Nos grandes momentos da história foi sempre algum ato, personalizado por alguém, que fez a diferença e alterou o curso “normal” da história. No mais pequeno gesto; na grandiosidade de uma descoberta científica; no superar de um recorde mundial desportivo, ou mesmo no mal...
É por isso que cada vez mais as organizações devem prestar mais atenção às pessoas, às suas competências e focarem-se nas “competências” que serão importantes no Futuro, de forma a que, como refere o título deste artigo, possamos “Inventar o Futuro” ou, pelo menos, fazer parte dele.
Para tal, é muito importante dar voz e compreender o conjunto de pessoas que trabalham nas organizações e saber dos seus anseios, motivações, objetivos, metas, etc.
As pessoas, os “colaboradores”, são a “Realidade Aumentada” das organizações e quem não perceber isso, simplesmente não tem futuro.
Segundo um estudo recente, 65% das crianças que hoje entram na escola primária irão ter trabalhos que não existem no presente. Jovens, a sair agora do ensino secundário, terão uma média de dez a quinze empregos na vida, em diferentes geografias.
Ou seja, muitas das profissões do futuro ainda não existem hoje ou sequer foram inventadas. Alguém adivinhava há 10 anos que ser “youtuber” podia ser uma profissão? Gestor de redes sociais? Operador de exo-esqueletos? Comandante de drones? Gestor de ´morte-digital´? Mentor de mindfulness? Gestor de frota de veículos autónomos? Ou que já existem robôs e sistemas de inteligência artificial com taxas de sucessos superiores às dos advogados convencionais?
A boa noticia é que muita das profissões atuais vão continuar a existir, embora assentes em novas metodologias e processos. A má notícia é que o futuro é bastante desconhecido no campo das “profissões” e “competências” e que se aproxima de nós a uma velocidade vertiginosa.
Por tudo isto, uma das grandes prioridades do séc. XXI deveria ser adaptar a formação, a escolaridade, os modelos de aprendizagem à nova dinâmica imposta por uma sociedade que cada vez mais se move à velocidade do 5G e vive debaixo de uma híper-cloud e que se re-inventa constantemente.
É sempre uma frase feita mas, definitivamente, vivemos um momento da história em que mais do que nunca é preciso “aprender a aprender” pois só desta maneira estaremos preparados para evoluir e nos adaptarmos permanentemente.
*Este título não é original. É inspirado no Livro do Professor António Câmara, o “Futuro Inventa-se”, Objectiva, 2009.
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