Inteligência Artificial - não é o futuro: é o presente!

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A opinião de Nuno Crispim
Inteligência Artificial - não é o futuro: é o presente!
31 de Agosto de 2021
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Nuno Crispim
Diretor de Marketing Vitacress
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Se instintivamente preferimos um médico experiente a um recém-formado, porque rejeitaríamos um que agregasse toda a experiência médica do mundo? Posto de outra forma, porque é que não o exigiríamos como essencial?

 

Quando pensamos em Inteligência Artificial (IA) é frequente a associação a filmes como o Exterminador Implacável ou 2001: Odisseia no Espaço, passados em cenários futuristas e distópicos. O que é menos frequente é a consciência de que ela já faz parte das nossas vidas, produzindo as sequências do feed das redes sociais, servindo de base aos assistentes virtuais ou até desfocando o fundo das fotografias que tiramos com o telemóvel no modo de retrato.

 

No nível mais básico, IA é um termo usado para agregar situações em que uma máquina ou programa consegue realizar e otimizar tarefas sem que humanos tenham de explicar como chegar de A a B: basta fornecer exemplos de A e B e a “máquina” tratará de descobrir o melhor caminho entre ambos, poupando a necessidade de os listar exaustivamente e abrindo espaço para soluções que nem o programador consegue antever, daí a associação à palavra “inteligência”, pela suposta criatividade que lhe está inerente, e à expressão “black box”, por não ser necessariamente claro como é que se chegou ao resultado final.

 

Um dos momentos mais marcantes que transformou a Amazon no gigante que hoje conhecemos deu-se quando passou a recomendar livros aos seus clientes, não com base nos seus perfis demográficos e atitudinais, mas sim pela simples associação do carrinho de compras de um novo utilizador ao histórico de compras de outros clientes: se era frequente a compra conjunta de dois livros, independentemente de perceber o porquê, bastava agora sugerir a quem comprava o primeiro que comprasse também o segundo para ver as vendas aumentar.

 

Por outro lado, quando tentaram utilizar um sistema semelhante para triar candidatos a vagas de emprego, usando a base de dados dos seus funcionários como exemplos de contratações de sucesso, verificaram que os resultados saíram enviesados para pessoas predominantemente masculinas, relevando uma das limitações desta tecnologia, que tende a replicar os enviesamentos das bases que lhe são alimentadas, muito à semelhança da educação tradicional.

 

Noutro campo, dados do primeiro trimestre deste ano confirmam que os veículos com condução autónoma da Tesla tiveram apenas um décimo dos acidentes por km percorrido face aos carros conduzidos por humanos: assim aumente a capacidade de produção deste tipo de sistemas e a sua acessibilidade, estou certo de que serão em breve tão essenciais (e obrigatórios) como o cinto de segurança.

 

Pensando no mundo do Marketing, o que mudará quando for o assistente virtual a decidir o que (e onde) comprar? Até que ponto a escolha do próximo carro com sistema de condução autónoma dependerá da prioridade que cada marca der à proteção dos ocupantes em caso de acidente iminente, em detrimento de eventuais transeuntes? Encontraremos na parede dos gabinetes médicos, ao lado dos certificados de cursos de medicina, emblemas que atestem a certificação dos diagnósticos por inteligência artificial?

 

E se é por aqui que vamos, o que dizer da preparação que devíamos estar a dar desde já às nossas crianças, inseridas que estão num ensino que continua a colocar a tónica na memorização de conteúdos, ignorando por exemplo a presença ubíqua de telemóveis que os colocam à distância de uma pesquisa online?




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