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A IA é um poderoso aliado para quem pretende alavancar o seu negócio, mas, para tal, é necessário que os decisores conheçam o seu verdadeiro potencial
A inteligência artificial ocupa manchetes, debates e salas de reunião. Mas, no meio de todo o “barulho” de comunicação, surge um risco silencioso: perder tempo em experiências que não mudam nada de relevante no negócio. Atualmente, os empresários não se podem dar ao luxo de se distraírem com iniciativas que brilham na superfície e se evaporam na prática.
A IA não é uma revolução isolada. É parte de uma transformação mais ampla em que empresas deixam de operar com engrenagens pesadas e fragmentadas para se tornarem organismos digitais, desenhados ao redor das jornadas dos clientes. É nesse ponto que a tecnologia ganha sentido. Se não ajuda a servir melhor, mais rápido e com menor custo, não passa de um enfeite.
O erro mais comum é confundir curiosidade com estratégia. Ações avulsas, sem ligação com a espinha dorsal da empresa, consomem energia e não deixam legado. O caminho disciplinado começa de outra forma: olhando para os problemas que realmente travam a operação ou prejudicam a experiência. É ali, no essencial, que a inteligência artificial pode criar valor imediato.
A experiência inteligente não é a mais sofisticada: é a mais conectada ao negócio. Ela deve atacar uma dor relevante, ter custo viável para ajustes rápidos e contar com uma rota clara de crescimento. Para filtrar ideias, três perguntas bastam: qual a intensidade do problema, com que frequência ele acontece e quantas pessoas são impactadas? A resposta revela se estamos diante de uma oportunidade ou de uma distração.
Mas provar valor em pequena escala não é suficiente. A verdadeira avaliação está no crescimento. Quando um teste funciona, não deve ser tratado como laboratório permanente, mas como prioridade estratégica. Isso exige foco, recursos e patrocínio da liderança. Caso contrário, a inovação fica aprisionada na vitrine da empresa, sem tocar o coração do negócio.
O futuro será escrito por quem souber transformar a IA em músculo organizacional, e não em passatempo corporativo. Porque, diante da velocidade desta revolução, não há espaço para desperdício. Há apenas a escolha entre usar a tecnologia como alavanca de crescimento ou deixá-la virar distração.
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