Influenciadores artificiais ameaçam influenciadores reais

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Dior, Prada ou Supreme mudam estratégia
Influenciadores artificiais ameaçam influenciadores reais
27 de Agosto de 2018
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A utilização de personalidades populares dentro de plataformas digitais para dar a conhecer os produtos de uma marca é uma estratégia cada vez mais utilizada por parte de muitas empresas, utilizando estas a influência desses indivíduos para divulgar de forma mais ampla os seus produtos. Mas, neste momento, estas marcas encontram-se já um passo mais à frente nesta aposta: ao utilizarem influenciadores artificiais, ou seja, pessoas criadas digitalmente, nos seus projetos.

É desta forma que, por exemplo, a Dior, Prada e Supreme pretendem destacar-se dos seus concorrentes, estando neste momento a apostar em editoriais com modelos virtuais. E ao contrário daquilo que se possa pensar, um contrato estabelecido com um influenciador artificial é tão caro quanto aqueles que são estabelecidos com celebridades. Nos Estados Unidos da América, dependendo do nível de detalhes gráficos do projeto, da tecnologia necessária e de outras particularidades, as campanhas realizadas com recurso a estas personagens podem custar entre cinco mil e 100 mil dólares, avança o Brainstorm9.

Porém, a vantagem decorrente da utilização destas figuras não humanas é bastante evidente: facilita o trabalho da empresa em causa, não estando esta dependente dos horários e exigências pessoais que estão presentes na negociação com pessoas reais, nomeadamente celebridades. Para a marca, basta assim encomendar a campanha e ela será feita imediatamente.

A mais famosa influenciadora artificial é Miquela Sousa. Natural de Los Angeles, tem 19 anos e, para além de ser modelo de campanhas para marcas como a Diesel, a Prada e a Supreme, é ainda ativista de causas sociais. Tendo mais de 1,3 milhões de seguidores na sua conta de Instagram, Miquela foi criada virtualmente por Trevor McFredies e Sara Decou, fundadores da startup Brud, especializada na criação de histórias centradas em personagens digitais, e a quem Miquela chama de pais.

Mas antes dela já existia Shudu Gram, considerada “a primeira supermodelo digital do mundo”, como se pode ler na biografia do seu perfil de Instagram, plataforma na qual tem 140 mil seguidores. Sul-africana e realizando campanhas para a Fenty Beauty, marca de cosméticos detida por Rihanna, a influenciadora já recebeu propostas para trabalhar em conjunto com outras empresas, mas para o seu criador, o fotógrafo britânico Cameron-James Wilson, só serão aceites novos contratos caso estes respeitem a originalidade da modelo.

Para as marcas, a utilização destas personalidades digitais nas suas estratégias publicitárias não difere muito daquela que é feita com recurso a pessoas reais. Existe sempre uma equipa que trabalha por detrás dos perfis construídos para estas figuras artificiais, algo que já acontecia com as modelos reais.

E, além disso, toda a gente tem conhecimento de que estas influenciadoras não se tratam de pessoas humanas, até mesmo o público. Como se lê na descrição do perfil de Instagram de Miquela Sousa, ela própria assume-se como artificial: “19/LA/Robot”. E, tal como as modelos humanas, estas influenciadoras conseguem personificar perfeitamente ideais e padrões inalcançáveis para os seus seguidores.

Considerando que grande parte da interação verificada nos perfis destas personalidades digitais deriva da curiosidade que estas conseguem suscitar no público, espera-se que a aposta neste tipo de influenciadores continue a crescer, tal como a sua presença em campanhas publicitárias.

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