A Inditex, grupo que detém marcas como Zara, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius e Oysho, anunciou resultados muito positivos no terceiro trimestre de 2025, reforçando o crescimento do grupo no setor da moda.

A análise, desenvolvida pela XTB, revela que as vendas atingiram cerca de 9,8 mil milhões de euros entre julho e setembro, um novo máximo trimestral. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as receitas ultrapassaram os 28 mil milhões de euros, acompanhadas por uma expansão da margem bruta e dos resultados operacionais.

Segundo os resultados, divulgados num comunicado enviado às redações, este desempenho recorde assenta em três pilares estratégicos: criatividade e relevância das coleções, modelo de negócio totalmente integrado e diversificação geográfica. As coleções de Primavera/Verão e Outono/Inverno foram bem recebidas pelos consumidores, permitindo aumentar volumes sem depender excessivamente de promoções.

Outro motor central do crescimento tem sido o modelo omnicanal, que combina lojas físicas e plataforma digital. A análise refere que a Inditex tem investido de forma consistente em tecnologia, logística e renovação do parque de lojas, melhorando a experiência do cliente e aumentando a eficiência operacional. Esta integração permite responder rapidamente às tendências, reduzir ruturas de stock e otimizar a rotação de produto.

A diversificação geográfica é apontada como fator decisivo para sustentar o ritmo de vendas. Presente em mais de duas centenas de mercados, o grupo consegue compensar eventuais quebras regionais com o dinamismo de outras geografias, adaptando coleções e calendários comerciais às especificidades locais.

De acordo com a análise, esta estratégia reforça a relevância global do grupo, mesmo num contexto macroeconómico exigente e com forte impacto cambial negativo.