Inclusão na comunicação

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A opinião de Bruno Batista
Inclusão na comunicação
3 de Maio de 2021
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Inclusão na comunicação
Bruno Batista
CEO da GCI

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Nunca como agora se falou tanto em “estereótipos”, na necessidade de “derrubar estereótipos”.

 

Na verdade, esta caminhada já começou há alguns anos, nomeadamente nas famílias e na forma como educam os seus filhos, e em particular as filhas. Contudo, no mundo das marcas, de algumas marcas, parece ainda haver um longo percurso para que a palavra “estereótipo” possa cair em desuso.


Num exercício de memória muito simples, identifico duas marcas que têm dado o seu contributo de forma exímia e através da publicidade. Falo da Benetton e da Dove.


Conhecida por ser uma marca multicultural, a Benetton sempre apostou numa linha de comunicação que deixa bem patente as diferenças culturais entre o ser humano. E vinco culturais pois não existem diferenças multirraciais. Há uma única raça que tem traços culturais e de etnia diferenciados e de acordo com a força do ambiente cultural onde o indivíduo se insere, o continente onde nasceu.


Pela forma como se apresenta, nomeadamente ao nível das campanhas de marketing, a Benetton é um excelente exemplo de como desde sempre quebrou a barreira dos estereótipos e deu primazia à inclusão.


Mais recentemente, a Dove, marca de cosmética, apostou em mulheres comuns, “normais”, para comunicar a beleza e mostrar que a verdadeira beleza está efetivamente naquilo que torna cada mulher, cada ser humano, único. Apelidada de “casa da beleza real”, a marca defende que “beleza não é definida por formas, tamanhos ou cores, mas sim por nos sentirmos como a melhor versão de nós”.


Poderia dar outros exemplos de marcas que já começaram a caminhada para o fim dos estereótipos. Mas, prefiro preencher este espaço com sugestões de melhoria, tanto mais porque existem setores como o da alta perfumaria onde há um caminho longo a percorrer.

 

Não tenho memória de ver um anúncio da Dolce & Gabbana ou Hugo Boss, só para dar dois exemplos, que tenha um homem ou uma mulher comum na sua comunicação.

 

Bem sei que o objetivo é mostrar e comunicar que usar determinado produto, neste caso um perfume, nos tornamos mais bonitos e atrativos, eleva a auto-estima, melhora o humor... Mas, será que o setor não poderia também comunicar através de homens e mulheres comuns? Mostrar com recurso ao cidadão normal que o produto pode causar efeito emocional positivo também em quem todos os dias sai para trabalhar, independentemente do setor de atividade, em quem não se dedica ao dolce far niente?

 

Sem querer criar estereótipos para o setor, a verdade é que ainda há um caminho longo, muito a fazer, quando o tema é inclusão social.



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