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O Relatório de Ciberpreparação 2024 da Hiscox revela que 70% das empresas utilizam inteligência artificial generativa, com mais de metade a reconhecer o seu impacto na cibersegurança.
A relação entre a adoção de novas tecnologias e a cibersegurança nas organizações é cada vez mais evidente. À medida que as empresas intensificam a utilização de ferramentas digitais — como a inteligência artificial generativa — para impulsionar o seu negócio, os seus sistemas informáticos tornam-se cada vez mais complexos e interconectados, o que aumenta a sua exposição a ameaças cibernéticas.
De acordo com o Relatório de Ciberpreparação 2024 da Hiscox - um estudo anual que avalia o nível de preparação das empresas face a ameaças cibernéticas, com base em inquéritos realizados a milhares de organizações em vários países -, 70% das empresas inquiridas já integraram a inteligência artificial generativa nas suas operações, número que tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos. Além disso, 64% dos inquiridos acreditam que a inteligência artificial será fundamental na definição da abordagem das respetivas empresas à cibersegurança até 2030, ao permitir uma análise mais rápida e eficiente das ameaças e vulnerabilidades.
De acordo com o relatório, 67% dos líderes empresariais afirmam que o investimento em tecnologia de ponta é uma das principais prioridades das suas organizações.
Neste sentido, o relatório mostra uma crescente sensibilização por parte das empresas para os benefícios que as novas tecnologias podem trazer para o seu negócio. Contudo, um em cada quatro líderes das organizações inquiridas não acredita que a adoção destas novas tecnologias, como a inteligência artificial, represente um risco adicional para as suas empresas, o que revela que subestimam os riscos de cibersegurança associados a estas ferramentas.
“Não há dúvida de que a tecnologia é, hoje, uma grande aliada do crescimento empresarial e, por isso, é fundamental potenciar a transformação digital nas empresas. No entanto, implementar ferramentas sem um planeamento adequado e sem uma estratégia de cibersegurança alinhada transforma-se, automaticamente, numa fonte de vulnerabilidade. Num contexto em que a inteligência artificial generativa ganha cada vez mais protagonismo e evolui a um ritmo vertiginoso, apostar na prevenção e na gestão de riscos deixa de ser uma opção para passar a ser uma necessidade”, afirma Ana Silva, Underwriter & Head of Profesional & Financial Lines na Hiscox.
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