António Horta Osório foi cooptado pelo Conselho de Administração da Impresa, em substituição do administrador renunciante, João Castro. Após o cumprimento das formalidades legais necessárias, nomeadamente a alteração estatutária que permita a designação de dois Vice-Presidentes, é intenção do Conselho de Administração da Imprensa que António Horta Osório seja designado Vice-Presidente do Conselho de Administração, a par de Francisco Maria Balsemão, que já exerce essas funções, e também Presidente do Comité de Estratégia da Imprensa. 

“Pelo seu notável percurso empresarial, nacional e internacional, e pelas suas qualidades pessoais e profissionais, julgamos que António Horta Osório é uma excelente escolha para administrador do Conselho de Administração da Impresa. A sua visão e a sua experiência serão certamente um importante contributo para o Grupo e para o setor dos media”, afirma Francisco Pinto Balsemão, Presidente da Impresa e seu acionista maioritário, através da holding Impreger.

“António Horta Osório participará ativamente na definição da estratégia para o futuro da IMPRESA, em tempos de profundas mudanças para os meios de comunicação social. O Grupo beneficiará muito com a sua experiência internacional e com o seu conhecimento da realidade do nosso país”, sublinha Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa, citado em comunicado.

António Horta Osório no mesmo documento afirma que “tenho uma enorme admiração pelo Grupo Impresa e pelo seu fundador, pelo que foi com muito gosto que aceitei o desafio que me foi proposto. Qualquer sociedade precisa de uma comunicação social forte, independente e credível, para o seu bom desenvolvimento. Nessa perspetiva, é com um grande sentido de responsabilidade que darei o meu contributo para a definição da estratégia do grupo Impresa, numa altura em que o setor enfrenta importantes mudanças”.

António Horta Osório foi Chairman do Grupo Credit Suisse até Janeiro de 2022. Antes, de fevereiro de 2011 a Abril de 2021, tinha sido CEO do Lloyds, por convite do Governo britânico, tendo sido responsável pela recuperação financeira do banco. Esteve também no Grupo Santander, entre 1993 e 2010, em vários cargos, entre os quais CEO em Portugal, Brasil e Reino Unido. Entre 1987 e 1993, esteve na Goldman Sachs e no Citibank. Em 2021, foi nomeado cavaleiro pela Rainha Isabel II de Inglaterra, em reconhecimento pelo seu contributo no setor financeiro, bem como na área da saúde mental e da cultura.