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O voo foi para além da linha de Kármán, a fronteira internacional que marca o início do espaço, localizada a cerca de 100 quilómetros acima da Terra.
A protagonista deste feito é Michaela “Michi” Benthaus, engenheira aeroespacial da Agência Espacial Europeia, que ficou paraplégica após um acidente de bicicleta em 2018. Benthaus viajou com outros cinco participantes, formando a tripulação conhecida como “Out of the Blue”.
Segundo a Blue Origin, citada pela ABC News, as infraestruturas do aparelho já foram concebidas para receber pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, onde está incluído um elevador de acesso à plataforma.
Esta iniciativa está relacionada com a parceria da Blue Origin com a AstroAccess, um projeto apoiado pela organização, sem fins lucrativos, que tem como objetivo promover a inclusão de pessoas com deficiência na exploração espacial humana.
Em declarações à ABC News, Michaela Benthaus referiu: “Estou entusiasmada por mostrar que utilizadores de cadeiras de rodas também podem realizar um voo suborbital. Percebi realmente como o nosso mundo ainda é inacessível e como, por vezes, uma cadeira de rodas pode ser socialmente excludente, mesmo que agora ninguém esteja a excluir-nos ativamente”.
A Blue Origin afirmou, em comunicado citado pela publicação, que “a tripulação exemplifica a amplitude e diversidade de pessoas que agora podem experimentar voos espaciais, desde engenheiros e cientistas a empresários, professores e investidores de todo o mundo. Cada um traz a sua perspetiva única e paixão pela exploração. O voo de Michi é particularmente significativo, demonstrando que o espaço é para todos, e estamos orgulhosos de ajudá-la a realizar este sonho”.
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