“O que une as pessoas? Armas? Ouro? Bandeiras?
Não.
Histórias.
Não há nada mais poderoso no mundo do que uma boa história.
Nada a pode parar.
Nenhum inimigo pode derrotá-la.”

Quem assistiu ao episódio final da Guerra dos Tronos, recorda-se certamente do discurso de Tyrion Lannister, que determinará quem irá liderar os Sete Reinos.

Uma lição de poder, protagonizada pelo sábio anão, que é também um ensinamento fundamental sobre humanidade, e naturalmente, sobre marcas.

Todas as grandes marcas estão assentes em narrativas - histórias que humanizam a sua existência, que as unem aos consumidores e que marcam a sua presença na memória coletiva de cada mercado, perdurando de geração em geração.

Os profissionais da comunicação são os contadores de histórias das marcas – criam narrativas de forma a despertarem o interesse dos consumidores, em linha com a identidade, missão, valores e visão de cada marca.

As boas histórias fazem sonhar, sentir, acreditar, partilhar, e inspirar outros e são, por isso, muito valiosas para as marcas.

No jogo de poder que fez a história da Guerra dos Tronos, a linhagem familiar acaba por sucumbir à sabedoria; num contexto em que as histórias das marcas competem entre si por protagonismo e engagement, a diferença faz-se pela sabedoria de conjugar fatores que estão por trás de histórias de sucesso:

Credibilidade – em linha com a marca e com a sua criação de valor;
Distinção – evidenciam o only;
Substância – destacam as forças;
Diferenciação – distinguem-se da concorrência e das outras histórias;
Valor – enriquecem de alguma forma quem as lê;
Foco – conhecem o nicho;
Estratégia - estão em linha com o plano de negócios;
Consistência - com o posicionamento da marca;
Planeamento – qual é o objetivo, o impacto, onde queremos chegar, quais os benefícios que podemos extrair dela.