Foi no ano de 2004 que a marca Havaianas, conhecida pelas suas sandálias, se associou ao IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas do Brasil, numa parceria que surgia em defesa da conservação do património natural brasileiro, conhecido pela sua enorme biodiversidade.

Neste 15º aniversário da parceria, a Havaianas manteve a sua colaboração de longa data com artistas brasileiros. Arlin Graff, artista urbano que desenhou os três modelos que fazem parte da coleção Havaianas IPÊ 2019, decidiu aproveitar a oportunidade para homenagear a fauna brasileira.

O mico-leão-preto, a onça-pintada e a arara-vermelha foram os animais escolhidos como inspiração para estes modelos de calçado, todos eles conhecidos por serem frequentemente removidos do seu habitat para serem vendidos enquanto animais de estimação ou por causa das suas peles.

Mas a participação de Arlin Graff neste projeto não ficou por aí. O artista tem vindo a pintar murais inspirados nas cores brasileiras por todo o mundo, tendo escolhido Lisboa como o cenário da sua mais recente obra de arte. Nesta, o artista representa a arara, animal que inspirou um dos designs que compõem a nova coleção Havaianas IPÊ 2019 – tendo representantes da Havaianas e do IPÊ vindo a Portugal celebrar este momento.

Num ano em que a associação entre ambas as partes celebra os seus 15 anos de existência, a Havaianas escolheu o Clube Ferroviário, em Lisboa, para comemorar este momento, num evento que contou com a presença de Guillaume Prou, CEO da Havaianas para a região EMEA, e de Merel Werners, diretor de marketing para a região EMEA.

Quando questionado quanto às razões que motivaram a Havaianas a associar-se a esta causa, o CEO da Havaianas para a região EMEA falou do facto de esta ir ao encontro das crenças da marca: “A marca tem quase 60 anos de história profundamente enraizada no território brasileiro e este projeto é uma ótima maneira de retribuir à terra que inspirou a nossa marca ao longo de tantos anos”.

De facto, este trata-se de um projeto que oferece 7% das vendas líquidas dos seus modelos ao Instituto de Pesquisas Ecológicas do Brasil, o qual acabaria por vir a criar, com estas receitas, um fundo económico de longo prazo dedicado ao financiamento do seu trabalho na floresta atlântica, na selva amazónica e na região do Pantanal.

Mas, na visão de Guillaume Prou, o principal objetivo da marca é outro: “aumentar a consciencialização dos consumidores em torno da necessidade de preservar a biodiversidade”, sendo também uma forma de arrecadar dinheiro para as causas abraçadas pelo IPÊ.

Quanto à presença da sua marca em território português, o representante promete que esta pretende “continuar a surpreender os consumidores portugueses de forma inovadora”, ressalvando que existe ainda a intenção de “continuar a nutrir a relação especial que existe com os consumidores portugueses”.