Tudo começou com uma publicidade da H&M para a linha da nova coleção New Routine. No fundo da imagem está um grafitti do artista de rua Jason Revok William, mais precisamente parte de um mural localizado em Brooklyn.

O artista não ficou satisfeito com a ação da marca, o que o levou a recorrer ao seu advogado a 8 de janeiro de 2018. Foi assim pedido à H&M que removesse a campanha já que esta incluía um trabalho de um artista sem o seu consentimento, o que é ilegal.

Em vez de aceitar uma solução pacífica, a marca respondeu levando o assunto a tribunal. Foi aqui que a questão se complicou levantando a dúvida do que é ou não é considerado arte.

De acordo com a lei norte-americana, o graffiti que aparece na parede é considerado um “ato de vandalismo”, mais ou menos a mesma posição que a H&M reclamou referindo que o grafitti de Williams não poderia ser considerado um caso de direitos de autor.

No entanto, o público não teve a mesma opinião. E como toda a polémica é na internet que explode, há neste momento vários posts nas redes sociais de utilizadores que quiseram mostrar a sua solidariedade para com o artista apelando ao boicote e utilizando a hashtag #fuckH&M, que foi inclusivamente escrita numa das lojas da marca nos EUA.

Entretanto a marca anunciou no Twitter que vai desistir do caso dizendo que “tem de começar a atuar de forma diferente no que toca a estes assuntos”.