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Nem de propósito, vinha eu e a equipa de filmagens do Porto e fomos abordados por duas raparigas estrangeiras a pedir boleia. Estavam numa estação de serviço, em Coimbra. Ambas nascidas na Hungria e de visita a Portugal pela terceira vez. Uma delas fez uma residência em Oliveira do Hospital, num programa de intercâmbio escolar, e este nosso “encontro” aconteceu quando estavam a regressar de uma visita à família de acolhimento com destino a Lisboa. Sorte a delas, os amigos com quem iam ficar na capital viviam perto da nossa produtora.
Foi uma coincidência interessante porque o trabalho que tinha em mãos era, precisamente, a reportagem sobre o estudo “Made of Portugal” que a consultora imobiliária internacional JLL apresentou sobre a atratividade do nosso país na captação de investimento internacional. Não perdi tempo a perguntar qual a perceção que tinham atualmente de Portugal e o que vinham cá fazer?
As respostas confirmam quase tudo o que se tem escrito sobre o tema. Querem vir trabalhar. A Hungria não está num bom momento político e económico. Inglaterra que foi até aqui uma opção, deixou de o ser com o Brexit, e a imagem que têm do nosso país é muito inspiradora: apoia os jovens empreendedores, incentiva a criação de startups (vejo aqui o trabalho de comunicação de eventos como o Web Summit) e tem um clima fantástico, cidades muito vibrantes, onde o passado e futuro se cruzam pelas avenidas. Um país com história, mas virado para o futuro.
Da realidade para os números convido-vos a ver a entrevista que realizei a Maria Empis, responsável pela área de Research da JLL. A conversa teve lugar no Bairro do Avillez, um dos locais criados pela arquiteta e designer Joana Astolfi, que é também um dos rostos da campanha intitulada “Made of Portugal” e que originou o estudo.
Não foi só o país que mudou…
Em Portugal desde 1997, a consultora imobiliária internacional JLL também viveu momentos menos positivos com a recente crise económica nacional. Um período que, nas palavras do atual diretor geral da JLL, Pedro Lancastre, “quase levou a marca a sair de Portugal”. Felizmente houve capacidade para convencer a gestão internacional de que era possível recuperar. A marca soube aproveitar a nova dinâmica do setor imobiliário e acredita que hoje é parte importante deste crescimento e da perceção positiva que investidores e estrangeiros têm de Portugal.
Fomos visitar os escritórios da multinacional em pleno centro de Lisboa e conversámos com Sofia Vinagre, diretora de marketing da JLL, que nos explicou a mudança de imagem e novo posicionamento, bem como o que é atualmente a JLL e em que áreas está a apostar mais.
De referir que a JLL é uma marca que nasce em 1999 daquela que é considerada a maior fusão da indústria imobiliária a nível internacional e que juntou a Jones Lang Wootton nascida em 1793 em Londres à LaSalle Partners criada em 1968 nos EUA. Desta fusão resultou a Jones Lang LaSalle, ou seja, a JLL.
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