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A cidade berço de Portugal volta a fazer história — desta vez no mapa das viagens mundiais.
Guimarães foi escolhida pela National Geographic como um dos 26 destinos imperdíveis de 2026 na prestigiada lista “Best of the World”, ao lado de lugares tão diversos como as Dolomitas italianas, o Parque Nacional de Akagera, no Ruanda, e a costa do Mar Negro, na Turquia.
A publicação norte-americana, conhecida por celebrar a autenticidade, a conservação e a ligação entre pessoas e lugares, destaca Guimarães como “um exemplo de cidade viva dentro das muralhas”, onde o passado medieval se funde com uma energia criativa contemporânea.
O centro histórico, classificado como Património Mundial da UNESCO desde 2001, é apenas o ponto de partida para descobrir uma cidade que soube reinventar-se sem perder o que a torna única. “Guimarães é uma lição sobre como o património pode inspirar o futuro”, lê-se na nota editorial da National Geographic.
Uma cidade que respira cultura
Da Praça de Santiago ao Largo da Oliveira, cada pedra conta uma história — mas também convida à descoberta de novas expressões. Desde 2012, quando foi Capital Europeia da Cultura, Guimarães consolidou-se como um dos centros culturais mais dinâmicos de Portugal, com espaços como a Fábrica ASA e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) a atrair criadores e visitantes de todo o mundo.
Os viajantes encontram aqui um equilíbrio: ruas de calçada antiga onde se ouve o burburinho estudantil, restaurantes que reinterpretam a cozinha minhota com um toque contemporâneo, e uma paisagem verde que abraça o Monte da Penha. Tudo a menos de uma hora do Porto.
No mesmo espírito de reconhecimento internacional, Guimarães foi recentemente eleita Capital Verde Europeia 2026, destacando-se pelo seu compromisso com a sustentabilidade urbana e a promoção da qualidade ambiental. Esta distinção reforça a cidade como um destino que combina cultura, história e responsabilidade ecológica.
Portugal no mapa do turismo consciente
A inclusão de Guimarães reforça a presença portuguesa nas listas internacionais de destinos sustentáveis. Nos últimos anos, Portugal tem sido citado pela National Geographic e outras publicações como exemplo de país que aposta no turismo de autenticidade — menos centrado em grandes massas, mais atento à herança local e à natureza.
Um mundo em 26 destinos
A edição 2026 de “Best of the World” celebra lugares que inspiram o futuro das viagens — mais lentas, conscientes e ligadas ao território. Entre os 25 selecionados estão as Dolomitas (Itália), palco dos próximos Jogos Olímpicos de Inverno; Dominica, com a primeira reserva de cachalotes do mundo; Rabat (Marrocos), Yamagata (Japão) e Québec (Canadá).
Na Europa, Guimarães junta-se a nomes como o País Basco e Oulu, na Finlândia — todos reconhecidos pela capacidade de combinar património, inovação e sustentabilidade.
Eis a lista completa:
1º: Dolomitas, Itália;
2º: Quebec, Canadá;
3º: Pequim, China;
4º: Dominica, Caraíbas;
5º: Rabat, Marrocos;
6º: Hull, Inglaterra;
7º: Badlands de Dakota do Norte, Estados Unidos da América;
8º: Manila, Filipinas;
9º: Costa do Mar Negro, Turquia;
10º: Khiva, Uzbequistão;
11º: Parque Nacional Akagera, África;
12º: Vancouver, Canadá;
13º: Prefeitura de Yamagata, Japão;
14º: Rota 66: Oklahoma, Estados Unidos da América;
15º: Uluru-Kata Tjuta Parque Nacional, Austrália;
16º: Rio de Janeiro, Brasil;
17º: Oulu, Finlândia;
18º: Coreia do Sul;
19º: Guimarães, Portugal;
20º: País Basco, Espanha;
21º: Maui, Estados Unidos da América;
22º: Pittsburgh, Estados Unidos da América;
23º: Costa de Oaxaca (Costa Chica), México;
24º: Fiji, Oceania;
25º: Medellín, Colômbia;
26º: Banff, Canadá.
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