O Zune da Microsoft foi um equipamento que a empresa fundada por Bill Gates lançou no final de 2006 para concorrer, então, com o iPod da Apple. O leitor de música da Microsoft foi um fracasso, apesar de ser tecnologicamente mais avançado que o iPod, foi lançado numa fase em que a Apple já dominava o mercado da música digital.

O produto foi descontinuado e praticamente esquecido, até ter sido recuperado numa rábula do filme Guardiões da Galáxia da Marvel. No filme, uma das personagens principais, Peter Quill, é conhecido por andar sempre acompanhado por um walkman da Sony, e o filme celebrizou-se também pela sua banda sonora rica em hits dos anos 70 e 80.

Num infortúnio, Peter Quill perde o seu walkman e um dos seus companheiros oferece-lhe um velhinho e obsoleto Microsoft Zune. A referência não passou despercebida aos fãs de tecnologia e muito menos à Microsoft.

Esta semana estreia nos cinemas de todo o mundo o volume 3 desta saga da Marvel, e para aproveitar a ocasião, a Microsoft lançou um anúncio em que o Zune ganha um novo propósito.

Com o título “Don’t let the music stop”, o pequeno spot com 45 segundos convida os utilizadores a visitar o site zune.net, que agora, em vez de promover o leitor de música da Microsoft, promove uma iniciativa que quer tornar a indústria aeroespacial mais diversa e inclusiva.

“Em Guardiões da Galáxia Vol. 3, da Marvel Studios, os Guardiões são indivíduos de diferentes origens, espécies e planetas. Cada um com o seu conjunto único de competências e perspetivas. É precisamente esta diversidade que lhes permite ultrapassar desafios aparentemente intransponíveis e salvar a galáxia.” – lê-se no site.

A página tem disponível vários desafios que vão da área da impressão 3D espacial à área do desenvolvimento de software. Os engenheiros aeroespaciais do futuro são até desafiados a construir o seu próprio leitor de música ou até a trazer de volta à vida o velhinho Zune HD.