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Afinal, os trabalhadores da Google apenas terão de regressar obrigatoriamente aos escritórios da empresa no início de 2022. A informação foi avançada pelo CEO da companhia, que vem assim atrasar em cerca de quatro meses a obrigatoriedade da retoma do trabalho presencial por parte dos trabalhadores.

Num email enviado aos colaboradores, citado pelo The Verge, o CEO da Google, Sundar Pichai, adiantou que apesar da empresa estar “a receber novamente dezenas de milhares de ‘Googlers’ numa base voluntária" nos seus edifícios, esta irá prolongar a sua política de regresso voluntário ao trabalho presencial até, pelo menos, 10 de janeiro de 2022. Após essa data, o plano passa por fazer com que as decisões para um regresso obrigatório aos escritórios sejam tomadas localmente, dependendo da situação pandémica verificada em cada território.

O plano que tinha sido anunciado anteriormente obrigava os funcionários da Google a terem de regressar ao trabalho presencial durante setembro, mas isso já não irá acontecer. Sundar Pichai informou ainda os colaboradores que estes serão informados com uma antecedência mínima de 30 dias relativamente ao momento em que são esperados novamente no escritório.

A comunicação feita pelo CEO da Google, de acordo com o The Verge, não refere a elevada propagação da variante Delta da Covid-19 como a motivação para esta posição da empresa, embora seja uma realidade que tem vindo a alterar os planos de muitas tecnológicas no que diz respeito à retoma do trabalho presencial em território norte-americano.