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Os portugueses seguem por estes dias os conselhos das autoridades e encontram-se em casa de quarentena de modo a conter a propagação do novo coronavírus. Os ginásios também estão a fechar portas e a propor aos seus clientes novas formas de continuarem a manter uma vida ativa!
Solinca, Pump, Fitness Hut, Go Fit e Holmes Places são apenas algumas das redes de ginásio que anunciaram a suspensão das suas atividades após o crescente número de casos de infeção por Covid-19. A Direção-Geral de Saúde não deu uma recomendação específica sobre o que devem fazer estas empresas durante a pandemia, mas a Associação de Empresas de Ginásios e Academias de Portugal é da opinião de que o Governo deve decretar o encerramento de todos os espaços de fitness portugueses.
Um destes espaços é o Clube VII, que decretou voluntariamente o fecho temporário das instalações, depois de já ter nos últimos dias seguido as medidas sugeridas pela DGS. “Estamos preocupados com a falta de clareza na comunicação do Governo acerca das medidas concretas a aplicar aos clubes de fitness, como o nosso. Por isso mesmo, através da AGAP | Portugal Activo, associação setorial da qual fazemos parte, estamos a indagar junto da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto um esclarecimento urgente”, lê-se num comunicado enviado aos sócios do clube este fim-de-semana e também publicado no canal do ginásio no YouTube.
Como resultado desta medida, o Clube VII implementou um plano que permite aos clientes o acesso a alguns espaços ao ar livre, como os cortes de ténis e padel, e o reforço das aulas virtuais.
Os clientes poderão, assim, continuar a praticar atividade física, que, como se sabe, é fundamental para a manutenção de um bom estado de saúde. Para isso terão apenas que aceder ao site e à app do Clube, onde poderão assistir às aulas de forma remota.
“Não tomamos esta decisão de ânimo leve, mas achamos que é a melhor forma de zelar pela integridade de todos os nossos sócios. A nossa ação no presente é determinante na forma como Portugal vai dominar esta pandemia. Agir no imediato permitir-nos-á encurtar a duração deste acontecimento extraordinário, menorizando os inevitáveis impactos na saúde pública e economia. Depende de todos nós”, sublinha o clube.
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