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Os indivíduos que fazem parte da geração Z são conhecidos pelos seus elevados conhecimentos tecnológicos e pelo gosto por essa área. De facto, um novo estudo desenvolvido pela Dell Technologies mostra que 80% destes jovens desejam vir a trabalhar com tecnologias inovadoras, sendo que 38% dos mesmos desejam seguir uma carreira na área das Tecnologias da Informação, 39% querem trabalhar em cibersegurança e outros 46% mostram interesse em realizar pesquisa e desenvolvimento na área tecnológica.
Mas apesar da sua habilidade para lidar com estas ferramentas tecnológicas, estes jovens, nascidos depois de 1996, estão preocupados com o desenvolvimento das suas soft skills: 77% dos inquiridos estão dispostos a desempenharem o papel de mentores tecnológicos no trabalho, ao passo que 94% têm medo de não terem as competências e experiências certos para o desempenho de tais funções.
Outra das principais conclusões retiradas deste estudo passa pelo facto de 80% dos jovens acreditarem que a tecnologia e a automação irão possibilitar a existência de um ambiente de trabalho mais equitativo, impedindo dessa forma a existência de situações de desequilíbrio e discriminatórias.
“É quase um dado adquirido que estas pessoas nativas do digital têm competências avançadas em tecnologia e ciência de dados, mas o que é surpreendente é o nível de maturidade digital que disponibilizam no local de trabalho”, avança Jenn Saavedra, senior vice-presidente de recursos humanos na Dell Technologies. “Eles vêm a tecnologia não apenas como uma ferramenta que permite o progresso humano, mas ainda uma forma de equilibrar o terreno de jogo. E isso é incrivelmente visionário da sua parte”.
Mas este estudo vai ainda mais além: isto porque a maioria dos inquiridos (89%) reconhece que estamos a entrar numa era dominada pela existência de parcerias entre os humanos e as máquinas. E mais: mais de metade destes jovens (51%) acreditam que o Homem e as máquinas vão trabalhar conjuntamente enquanto equipas integradas, ao passo que 38% olham para elas enquanto ferramentas que podem ser usadas pelos humanos quando necessárias.
“As boas notícias é que não criámos uma geração de robôs. Estes jovens profissionais são inteligentes, curiosos e estão ansiosos por se ligarem e aprender com outras pessoas. Esta geração cresceu num ambiente colaborativo, com uma educação que recorre aos alunos como elementos do processo formativo, e é uma geração que consegue transportar as mesmas expectativas para o local de trabalho”, disse Maribel Lopez, technology industry analyst e strategic advisor na Lopez Research.
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