Foi este ano que a Galp se estreou enquanto naming sponsor do Galp Beach Party, em Leça da Palmeira. Para o ano há mais, e falámos com Carlos Pedro Pereira, responsável pela área de patrocínios da Galp para saber o que a marca energética está a preparar para 2020 e que apreciação faz da primeira experiência à frente deste festival der música eletrónica.

Imagens de Marca: Como foi a primeira experiência da marca enquanto naming sponsor do evento?

Carlos Pedro Pereira - Pode soar a cliché dizer isto, mas a verdade é que a primeira edição do Galp Beach Party superou as expectativas, que já eram altas. No primeiro ano da Galp como naming sponsor o festival bateu o seu recorde de bilheteira – com 63 mil espectadores nos dois dias – e praticamente triplicou o número de visitantes espanhóis, que ascenderam a 7.500.

Isto é particularmente relevante para uma marca como a Galp, que está a reforçar a sua aposta no mercado espanhol, particularmente na Galiza, e que tem assim, neste evento, um canal de comunicação privilegiado com as gerações mais jovens desse país.

Além disso, as diversas iniciativas que a Galp promoveu e desenvolveu durante a edição de 2019 do Galp Beach Party tiveram uma aceitação incrível por parte do público e dos parceiros. Ainda hoje nos falam, por exemplo, dos sunset moment que a Galp e os DJ proporcionaram ao pôr do sol nos dois dias de festival do ano passado. É desse tipo de memórias que se alimenta a experiência dos festivaleiros e é para elas que continuaremos a trabalhar.

O espaço Galp Beach Garden, que recebeu a visita de cerca de 8 mil pessoas durante os dois dias de festival, foi outro sucesso. Criámos esse espaço para promover um conjunto de experiências que cruzam ecologia e entretenimento, sustentadas no conceito da campanha ‘Hoje é um bom dia para mudar’: e onde era possível mudar o visual com pinturas ecológicas, maquilhagem ou penteados, fazer t-shirts personalizadas, reciclar garrafas de plástico, recarregar baterias, usar um trampolim ou simplesmente descansar em zonas verdes. A adesão foi enorme e a ideia é continuar esse caminho.

IM - O que vai haver de novo nesta edição?

CPP - Ainda é cedo para revelar as novidades mais excitantes que estamos a preparar, mas podemos garantir que as pessoas ficarão tão surpreendidas como ficaram no ano passado com as iniciativas que a Galp irá desenvolver. Estamos a trabalhar para fazer de 2020 o ano de consolidação da Galp como uma marca que traz nova energia aos festivais. E isso será muito evidente tanto no Galp Beach Party como no Rock in Rio e no Festival Músicas do Mundo.

Além do entretenimento que iremos promover, continuaremos a colocar ao serviço do festival e dos festivaleiros todo o know how que estamos a construir em termos de inovação, sustentabilidade ou mobilidade, por exemplo.

Na questão da mobilidade, teremos de novo soluções para facilitar os acessos, motas elétricas, vias especiais mais rápidas para viaturas mais amigas do ambiente, promoção do car sharing... Teremos um conjunto de ações com a assinatura de uma empresa na qual os portugueses confiam e com quem sabem que podem contar também nos momentos de diversão e de alegria que iremos seguramente viver no Galp Beach Party.

IM - Qual é o objetivo máximo da Galp de posicionamento da música, tendo em conta todos os festivais em que está presente?

CPP - Sabemos bem que a música é um território de excelência para a comunicação das marcas. Porque há ambientes de descontração, de alegria e de partilha que se criam nestes festivais que dificilmente são repetíveis noutros contextos. E esse ambiente tem o poder de abrir canais para uma ligação e proximidade que as marcas podem, obviamente, aproveitar.

A Galp é, historicamente, uma marca com uma ligação muito forte às pessoas, que se habituaram a olhar para nós como um parceiro de confiança, um fornecedor de energia que contribui para que as pessoas criem a sua própria energia. Há até fenómenos de apropriação da marca na altura de algumas campanhas – como as mais emblemáticas de apoio à seleção portuguesa – que ficaram no imaginário de todo o país. Isso é um activo precioso e que estimamos.

Ora, o que nós queremos com esta aproximação no território da música é reforçar esses laços e colocar as pessoas a par do caminho que estamos a construir para preparar o futuro. Um caminho onde a transição energética, a eficiência, a sustentabilidade, a inovação e as novas soluções de mobilidade são pilares essenciais para a Galp enquanto empresa, para cada um de nós, individualmente, e para todos, em conjunto, enquanto comunidade.

Estamos, no fundo, a transportar para o território da música o acompanhamento que já fazemos à jornada dos nossos clientes, proporcionando-lhes novas experiências e passando a mensagem sobre o caminho que estamos a percorrer em áreas como a transição energética ou a digitalização de serviços, para melhorar cada vez mais a sua experiência Galp. Está no nosso ADN encurtar distâncias, ligar as pessoas, sermos próximos. E trouxemos essa forma de estar para a música.

IM - Que apreciação fazem do retorno deste investimento?

CPP - Mais do que as métricas tradicionais sobre retorno do investimento, aquilo que valorizamos é a capacidade de deixar marca e memórias nas pessoas. Exemplos como o que referi dos “sunset moments” ou do Beach Garden que tivemos o ano passado no Galp Beach Party, não são passíveis de ser medidos num ranking ou numa tabela de excel.

Até agora, a apreciação que fazemos ao retorno – nomeadamente pelo feedback das pessoas – é muito boa. E sabemos que nos final de 2020 será ainda melhor, a todos os níveis.