Após uma série de adiamentos, a Apple anunciou que o regresso aos escritórios está agora marcado para dia 5 de setembro. Uma decisão que dentro da gigante tecnológica está a dividir os trabalhadores. A empresa está a exigir que trabalhem pelo menos três dias por semana a partir das instalações em Cupertino.

Descontentes com esta obrigatoriedade, um grupo de defesa dos trabalhadores chamado Apple Together, lançou uma petição que exige à empresa liderada por Tim Cook mais flexibilidade em relação ao trabalho remoto.

Na página da petição pode ler-se “durante os últimos dois anos, os funcionários da Apple, antigamente sediados em escritórios, têm realizado um trabalho excecional, de forma flexível, tanto fora como dentro dos ambientes de escritório tradicionais. No entanto, a liderança da Apple anunciou recentemente que exigem um regresso geral ao escritório a partir da semana de 5 de setembro (Dia do Trabalhador). […] Aqueles que pedem mais flexibilidade têm muitas razões e circunstâncias convincentes: desde deficiências (visíveis ou não); cuidados familiares; preocupações de segurança, saúde e ambientais; considerações financeiras; até simplesmente serem mais felizes e mais produtivos.”

Não é a primeira vez que as políticas de recursos humanos da Apple causam agitação dentro da empresa fundada por Steve Jobs. Ainda este ano, Ian Goodfellow, então responsável pela área de machine learning, trocou a Apple pela Google por considerar que as políticas de recursos humanos da Apple são mais rígidas que de empresas concorrentes como Meta, Google ou Twitter.

A petição lançada pelo grupo Apple Together já conta com quase 700 assinaturas, à data de escrita deste artigo.