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A polémica já não é de agora e continua a dar que falar. A Netflix foi proibida pela ‘Palma de Ouro’ de inscrever filmes no festival de Cannes. E como represália desta decisão a plataforma de video-streaming ameaçou retirar cinco filmes do alinhamento da principal mostra cinematográfica deste ano.
Os filmes em causa são “Roma” de Alfonso Cuarón; “Norway”, de “Paul Greengrass”; “Hold the Dark”, de Jeremy Saulnier; “They’ll Love Me When I’m Dead”, documentário sobre Orson Welles realizado por Morgan Neville; e o esperado “The Other Side of the Wind”, trabalho que Welles nunca chegou a acabar.
O desentendimento entre a Netflix e o festival vem já do ano passado quando a entrada dos filmes “Okja” e “Os Meyerowitz” deixaram descontentes as distribuidoras francesas que afirmavam que a política da Netflix lançar títulos no mesmo dia que a estreia cinematográfica era prejudicial à indústria.
Depois das ameaças a Netflix finalmente cumpriu com o boicote ao festival de Cannes e retirou os seus filmes do alinhamento após ter sido impedida de concorrer aos prémios. Mas este boicote ao festival vai também sair caro aos realizadores e familiares envolvidos na produção do filme “The Other Side of the Wind”, o trabalho inacabado de Orson Welles que esteve na gaveta durante 30 anos e que tinha estreia aguardada para o festival de Cannes.
É uma situação que já levou Beatrice Welles, filha do falecido cineasta, a escrever um e-mail a Ted Sarantos da Netflix, a pedir-lhe que não retire o filme do festival. As declarações podem ser vistas neste artigo da Vanity Fair.
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