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O ROI UP Group, agência internacional MarTech com sede em Lisboa, lançou o “III Observatório Pharma de Redes Sociais 2025”, intitulado “Mudança de paradigma no setor farmacêutico em Portugal a caminho de uma comunicação GEO Friendly (AI Friendly)”.
O estudo analisa como a Inteligência Artificial está a moldar a reputação digital das principais empresas farmacêuticas em Portugal e reforça a importância de estratégias adaptadas ao ambiente digital e generativo.
“Com o auge do novo player da Inteligência Artificial, foi preciso adaptar o foco, passando a centrar a análise na forma como este novo contexto generativo está a afetar a reputação digital das empresas farmacêuticas”, destacou Mafalda Guedes Miguel, Diretora da ROI UP Portugal, citada num comunicado enviado às redações.
O estudo identifica Bial, AstraZeneca, Novartis e Hovione como exemplos de boas práticas digitais. Estas empresas têm presença local em redes sociais-chave, produzem conteúdos relevantes e conseguem controlar, até certo ponto, a narrativa em ferramentas de IA. Apenas três destas empresas possuem vídeos curtos a nível local em plataformas META, mas já demonstram capacidade de gerar conteúdo relevante para IA, sobretudo em LinkedIn e X.
Mafalda Guedes Miguel sublinha que “mesmo os líderes podem melhorar ao nível de GEO (Generative Engine Optimization) para manter vantagem competitiva e evitar riscos reputacionais”.
O estudo aponta ainda que Solvay e Novo Nordisk têm espaço para crescer na Pegada Digital e na Pegada Digital Generativa, devido à presença limitada em redes sociais locais e à necessidade de reforçar a comunicação em GEO Key Messages.
Pfizer, AbbVie e Bayer, embora apresentem boa reputação tradicional, podem melhorar o desempenho em redes sociais, PR GEO Friendly, Employer Branding e conteúdos em vídeos curtos, especialmente para TikTok, ainda pouco explorado a nível nacional.
O relatório recomenda que as empresas integrem a comunicação digital e generativa, garantindo que mensagens oficiais estejam presentes em sites, redes sociais e canais locais. “Uma boa estratégia para controlar a narrativa é, por exemplo, através de parcerias com meios de comunicação (PR GEO Friendly) que tenham elevada autoridade em ferramentas de IA. É o caso da Novartis, que consegue posicionar-se melhor em ambiente generativo e controlar a sua narrativa, destacando-se frente às restantes farmacêuticas do ranking”, acrescenta a diretora da ROI UP Portugal.
Além disso, o estudo evidencia também que os vídeos curtos são essenciais para alimentar o ecossistema de descoberta da IA. Ainda que algumas empresas líderes já os produzam, a maioria das farmacêuticas analisadas não explora suficientemente TikTok e conteúdos curtos em plataformas META. A ausência de conteúdos locais faz com que o público português consuma maioritariamente material internacional, limitando a exposição e o controlo da narrativa em IA.
O “III Observatório Pharma de Redes Sociais 2025” reforça que, mesmo empresas com forte reputação tradicional, é necessário investir na presença digital local e na comunicação generativa para proteger a marca, fortalecer a confiança do público e tirar partido das oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias.
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