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A pressão económica, agravada pela inflação e pelo aumento do custo de vida, leva cada vez mais consumidores a optar pelo comércio eletrónico, aproveitando promoções, comparadores de preços e a conveniência de evitar deslocações.
As famílias portuguesas preveem gastar, em média, até 200 euros em compras online para o regresso às aulas deste ano, segundo o Estudo Webloyalty de Compras Online em Portugal 2025.
De acordo com os dados do estudo, revelados em comunicado enviado às redações, há diferenças significativas entre regiões: a Região Autónoma da Madeira lidera nos gastos online, com 17% das famílias a planear investir mais de 300 euros, enquanto na zona Centro 46% prevê gastar menos de 100 euros. Entre os produtos mais comprados pela Internet destacam-se material de papelaria (44%), roupa (43%), livros (38%), tecnologia (35%), calçado (33%) e mochilas (33%).
A tendência de crescimento do comércio eletrónico também se reflete no aumento de consumidores que afirmam comprar mais online do que no ano anterior. O Alentejo lidera esta evolução, com 21,43%, seguido pelos Açores (12,50%), Centro (12,43%), Faro (12%), Madeira (11,76%), Lisboa (11,40%) e Norte (7,93%). Quanto ao histórico de compras online, Açores (25%) e Faro (12%) estão acima da média nacional (6%), enquanto o Norte regista apenas 3%.
Relativamente aos produtos que os portugueses afirmam comprar mais pela Internet para o início do ano letivo, destacam-se o material de papelaria (44%), roupa (43%), livros (38%), tecnologia (35%), calçado (33%) e mochilas (33%).
“O comércio eletrónico ganha cada vez mais relevância no regresso às aulas em Portugal. De facto, 11% dos inquiridos afirmou que nesta campanha comprará online mais do que no ano passado. A procura de ofertas, a facilidade para comparar preços ou evitar filas e deslocações são algumas das principais vantagens que levam as famílias a comprar os artigos dos mais pequenos através do canal digital”, explica Eduardo Esparza, VP General Manager da Webloyalty Ibéria e Brasil.
Além destes dados, o estudo destaca ainda que o custo de vida mensal para uma família portuguesa varia entre 2.000 e 3.000 euros, excluindo a renda, valor que contrasta com um salário médio de cerca de 1.600 euros. Para contornar estas dificuldades, soluções como clubes de compras — por exemplo, o “Compra e Poupa”, que devolve um mínimo de 10% do valor gasto em mais de 200 lojas online — são apontadas como alternativas para poupança.
“A compra de produtos para o regresso às aulas é um momento de gasto para as famílias que torna interessante considerar a pertença a clubes de compras como o Compra e Poupa. E é que, por uma pequena quota mensal, os consumidores podem recuperar um mínimo de 10% do valor de todas as compras online realizadas através da plataforma. De um modo centralizado, podem aceder a mais de 200 lojas online totalmente reconhecíveis, de confiança e às quais se recorre com alguma frequência”, revela o diretor.
O regresso às aulas marca também o arranque do chamado Golden Quarter, o trimestre mais intenso em termos de consumo. Segundo a Webloyalty, o uso de estratégias de Retail Media permite às marcas comunicar de forma mais eficaz com os consumidores, aumentando a rentabilidade no período que antecede o Natal.
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