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Nunca como antes se falou tanto na questão da privacidade de dados. A tecnologia e, sobretudo a Internet, levanta novas questões e agora há um estudo que diz que as páginas de Facebook falsas são responsáveis por 60% do phishing em redes sociais, no início deste ano.
O phishing de redes sociais é um cibercrime que envolve o roubo de dados pessoais a partir dos perfis de redes sociais da vítima. O hacker cria uma cópia de um site de uma rede social (como página de Facebook falsa), para onde tenta atrair vítimas inocentes, levando-as a fornecer os seus dados pessoais, como o nome, palavras-passe, número do cartão de crédito ou código PIN, entre outros.
No início do ano, o Facebook foi a rede social mais fácil de replicar de forma fraudulenta pelos hackers, com páginas do Facebook a serem frequentemente falsificadas para roubo de dados pessoais através de ataques phishing. Estes fazem parte de uma tendência a longo prazo: em 2017, o Facebook tornou-se um dos três principais alvos de phishing, atingindo os 8% de ataques totais, seguido pela Microsoft Corporation (6%) e pela PayPal (5%). No primeiro trimestre deste ano, o Facebook lidera também na categoria de phishing em redes sociais, seguindo pelo VK – uma rede social russa – e pelo LinkedIn.
Para isso contribuiu a média mensal de 2,13 mil milhões de utilizadores mundiais ativos, incluindo os que acedem a outras aplicações através das credenciais do Facebook, o que torna os utilizadores da rede social um alvo rentável para os hackers responsáveis por ataques phishing.
“O aumento contínuo dos ataques de phishing – direcionados tanto a redes sociais como a organizações financeiras – revela-nos que os utilizadores devem prestar mais atenção às suas atividades online. Apesar dos mais recentes escândalos globais, as pessoas continuam a clicar em links inseguros e a permitir que aplicações desconhecidas acedam aos seus dados pessoais. Devido a esta falta de vigilância, os dados armazenados em várias contas acabam por se perder ou ser extorquidos aos seus utilizadores, o que pode resultar em ataques devastadores e a um constante fluxo de dinheiro para os hackers”, refere Nadezhda Demidova, investigadora principal e conteúdo web na Kaspersky Lab.
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