Newsletter
Pesquisa
O Instagram e o WhatsApp estão a ganhar terreno ao Facebook, no que diz respeito à notoriedade e hábitos de utilização de redes sociais em Portugal. A conclusão é da edição de 2019 do estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, produzido pela Marktest.
Esta investigação concluiu que, embora o Facebook continue a ser a rede social dominante em Portugal, a sua notoriedade tem vindo a apresentar uma ligeira tendência de quebra desde o ano de 2017, no que concerne à primeira referência a redes sociais conhecidas pelos inquiridos do estudo.
Por contraponto, o Instagram apresenta no mesmo período uma forte tendência de subida, duplicando o volume de primeiras referências por parte dos inquiridos, quando questionados acerca das redes sociais conhecidas. Desde 2013, o Instagram já conseguiu multiplicar em cinco vezes o número de referências espontâneas entre os inquiridos do estudo, estando já nos 85% − opondo-se aos 98% do Facebook.
Esta tendência reflete-se no número de contas que os inquiridos têm em cada rede social: o Facebook continua a ser a rede mais usada, com mais de 95% dos inquiridos a indicarem ter conta criada, mas o Instagram já quadruplicou o número de utilizadores desde 2013, aproximando-se já dos 68% de portugueses com perfil criado nesta rede.
Com forte tendência de crescimento está também o WhatsApp, que praticamente duplicou a sua penetração nos últimos três anos e é já a segunda rede social mais utilizada, com 74% dos inquiridos a assumirem ter conta nesta plataforma. O Messenger, avaliado pela primeira vez na edição de 2019 do estudo, entrou diretamente para a segunda posição ao nível da penetração, com cerca de 71% dos inquiridos a terem conta.
Todos estes indicadores mostram que a tendência para o abandono do uso de redes sociais está em quebra em Portugal, com apenas 18,8% dos utilizadores de redes sociais a afirmarem ter deixado de usar alguma redes social nos últimos 12 meses.
Entre os que abandonaram alguma destas plataformas, o Snapchat foi a mais citada (31,6% daqueles), seguindo-se o Twitter (22,5%), o Facebook (19,3%), o LinkedIn (17,6%) e o Tumblr (15,7%), tendo a falta de interesse sido indicada como o principal motivo que levou a esse abandono.
No que respeita à forma de acesso às redes sociais, o smartphone continua a ser o equipamento dominante entre os portugueses (com quase 90% de referências), apresentando-se os computadores e os tablets com ligeiras tendências de quebra.
Artigos Relacionados
fechar
O melhor do jornalismo especializado levado até si. Acompanhe as notícias do mundo das marcas que ditam as tendências do dia-a-dia.
Fique a par das iniciativas da nossa comunidade: eventos, formações e as séries do nosso canal oficial, o Brands Channel.