A Uniloop Rewards, uma iniciativa apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, vai premiar os alunos universitários que adotem comportamentos sustentáveis e saudáveis no seu dia a dia, tais como a mobilidade partilhada, a atividade física e o consumo responsável. Através de uma aplicação móvel, serão dados benefícios aos mais empenhados nessa missão.

À semelhança do que acontece com os tradicionais programas de vantagens de supermercados e restaurantes, que premeiam o consumo, este projeto visa incentivar os jovens universitários a adotarem atitudes benéficas para si e para o ambiente, oferecendo benefícios atribuídos por parceiros como supermercados, restaurantes, ginásios, bibliotecas ou outras empresas ou serviços que fazem parte do quotidiano dos estudantes.

O UniLoop Rewards surge, então, como um programa de fidelização dos jovens à sustentabilidade e à saúde, que por cada atitude positiva atribui pontos ao utilizador, os quais podem ser levantados em dinheiro, transferidos para a conta bancária ou convertidos noutros benefícios de saúde e bem-estar.

A iniciativa foi apresentada na Nova School of Business & Economics, campus escolhido para arrancar com a fase piloto do projeto e foi lançada em conjunto com a UniLoop, plataforma dedicada ao mundo universitário que chegará ao mercado em breve, possibilitando a reutilização de livros e disponibilizando outras iniciativas que facilitem a vida estudantil.

A aplicação encontra-se na fase final de desenvolvimento e será lançada numa fase piloto exclusiva para o novo polo da Nova SBE, em Carcavelos, no segundo trimestre deste ano. A partir do próximo regresso às aulas, em setembro, o projeto será alargado ao resto do país.

Luís Lobo Xavier, diretor do Programa Gulbenkian Sustentabilidade, explica a aposta: “A tecnologia, aliada aos princípios da economia comportamental, está a abrir novas oportunidades de intervenção nas áreas da sustentabilidade e da saúde que poderão inclusivamente vir a influenciar políticas públicas. A Fundação Gulbenkian quer testar a reação das novas gerações a programas de incentivo com vista à promoção da sustentabilidade, como alternativa às mais clássicas abordagens repressivas de proibição, sanção ou tributação”.