Se outrora eram vistos com receio, a verdade é que os influenciadores conquistaram as marcas pela sua capacidade em conquistar determinados targets, sobretudo os mais jovens. No entanto, um recente estudo levado a cabo na Alemanha pela agência Wavemaker dá a conhecer os primeiros sintomas de desgaste do cada vez mais uso do marketing de influências.

No último ano, a credibilidade dos influenciadores tem sofrido uma caída de 13 pontos percentuais, situando-se nos 54%.

De acordo com a Wavemaker, esta queda deve-se ao retrocesso generalizado de interação dos utilizadores com publicações dos influenciadores nas redes sociais.

Em 2018, a proporção de consumidores que rejeitaram categoricamente a colaboração dos influenciadores com as marcas aumentou de 33% para 38%.

No entanto, 44% dos utilizadores ainda dizem que os influenciadores são uma excelente forma de conhecerem novos produtos.

Ao decidir seguir um influenciador, a simpatia (58%) parece ser o fator mais decisivo. Mesmo assim, 50% dos utilizadores também são orientados quando se trata de seguir ou não uma pessoa pela sua capacidade de aconselhar de forma interessante e relevante para o dia a dia. Por outro lado, as maiores barreiras para seguir um influenciador são a falta de interesse (69%) e a suspeita de que o seu conteúdo seja apenas uma forma camuflada de publicidade (64%).

A verdade é que, segundo o mesmo estudo, 52% dos utilizadores admitem ter comprado um produto depois deste ter sido promovido por um influenciador. Já os canais mais frequentados pelos utilizadores para consumir conteúdo gerado pelos influenciadores são o Instagram (84%), YouTube (70%) e o Twitter (43%).